em

O poder da compaixão

Foto: Redes Sociais /Gilmar Denck

De tudo o que nossa ciência, nossas religiões e nossas filosofias já descobriram ou criaram, podemos chegar à conclusão que estamos nesta vida com o desejo de buscar a paz e a felicidade. Depois de tantas reflexões e acontecimentos aprendemos que a paz nada mais é que ausência de dor, da fome e da guerra (conflitos), e que a felicidade é um estado de espírito que somente o nosso corpo é capaz de produzir quando se alegra, e descobrimos também que nada alegra mais o espirito humano que a compaixão e o trabalho em comunhão.

Diversos filósofos e pensadores sempre exaltaram a compaixão como a maior energia do universo e que sua força é impossível ser mensurada. Nosso mestre Jesus falava no amor incondicional como a fórmula da paz e da felicidade perene.

Um dos maiores físicos que já habitou entre nós, Albert Einstein, por várias vezes citou a compaixão e a solidariedade como as duas maiores forças ativas do universo, através das quais podemos obter a liberdade.

Assim, aqui não falaremos em obrigações ou regras para se obter o sucesso pessoal e profissional, mas falaremos sobre como cultivar a gentileza e a compaixão em relação a si mesmo e para com os outros. Mesmo que lendo estas linhas você encontre dentro de você uma certa resistência em relação a estas ideias, talvez você perceba algo te incomodando no teu íntimo, uma espécie de desconforto no fundo das tuas ideias, dizendo em alto e bom tom, que se você parar de competir, e se tornar mais compassivo e tolerante perderá “sua vantagem competitiva”, se tornando suave demais e assim se auto prejudicando.

Albert Einstein, e de acordo com milhares de cientistas de todo o mundo em todos os tempos, sempre enfatizou e exortou para a importância da gentileza, do amor incondicional para com todos e também para a curiosidade que nos leva as descobertas, isto todos os dias e em todos os momentos. E, embora já visse a gentileza e a compaixão como coisa boas em si mesmas, ele mais que ninguém sabia que existiam outras vantagens nelas, que o levavam a um pensamento muito mais claro e libertador que consequentemente o levava a um modo de viver mais leve mais feliz e infinitamente mais produtivo.

Com toda a sua genialidade, Einstein não caiu na armadilha de acreditar que ser rigoroso consigo mesmo e com os outros é a regra do sucesso. Sobre isto ele escreveu em suas memórias: “O ser humano é parte limitada no tempo e no espaço, a todo instante ele experimenta a si mesmo, experimenta seus pensamentos e sentimentos como algo separado do mundo, criando assim uma espécie de ilusão de ótica da sua própria consciência”. E esta ilusão é a nossa prisão, ela restringe a nossa afeição e a nossa admiração a poucas pessoas, e fazendo nos acreditar que o mundo é do tamanho de nossas crenças.

Assim, segundo ele, nossa maior tarefa nesta vida é justamente nos libertar desta prisão, aumentando nosso círculo de compaixão e convivência aumentando assim nosso círculo e abraçar todas as criaturas vivas e a natureza inteira com suas belezas.

Ninguém é capaz de alcançar tudo isto em sua plenitude sozinho, mas o esforço para realizar tal tarefa já é em si mesma uma libertação desta prisão, trazendo pra si um sentimento de segurança e de auto realização, só experimentado por aqueles que buscam esta libertação.

Em outras palavras, podemos dizer que o associativismo é muito mais que uma porta para esta realização, é uma oportunidade ímpar para nosso desenvolvimento profissional, mas acima de tudo é o caminho para nossa realização pessoal. Seja bem-vindo e experimente tudo o que o associativismo pode lhe proporcionar.

O autor é empresário com 30 anos de experiência em associativismo. Formado em Filosofia e Administração

Participe do grupo e receba as principais notícias da sua região na palma da sua mão.

Entre no grupo Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.