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Lembrança aos navegantes do PSDB de PG

NILTON CESAR BAHLS GOMES (Professor ‘Goiaba’)

Caros amigos, tenho acompanhado o que está acontecendo em Ponta Grossa no quadro político e fico preocupado com o que vem se apresentando,  como por exemplo as questões partidárias. Estou filiado no PSDB atualmente e acredito que o partido esteja na base do governo e como tal deve apoiar as ações no Estado e no Município; bem como votar a favor, dentro do poder legislativo, o famoso voto da bancada.

Nossos representantes, além de terem seus votos,  tiveram que contar com os votos também dos demais candidatos e do partido, por isso que a cadeira que eles representam é do partido, após uma eleição.  E para isso o partido tem que ser atuante, brigar pelos seus direitos e ter um conselho de ética bem constituído; e fazer cumprir  o seu estatuto interno. E o que está acontecendo? Ninguém mais respeita o partido, nem conversam mais com seus filiados e querem disputar o poder dele, como se fossem pedaços de feudos; e o que é pior,  sem  saber qual a ideologia partidária a que representam. Talvez tenhamos herdado tudo isso daqueles que já passaram pela sigla partidária e foram os detentores desse poder.

Acredito que a disputa por uma Presidência na diretoria do partido deve ser definida não só por quem está legislando e sim por todos que participaram de um  processo eleitoral ou que estejam militando em suas bases. Atualmente temos um representante do PSDB no legislativo, o que isto significa que temos um aliado do governo, que nosso partido está alinhado com as duas esferas e há um respeito muito grande com os seus partidários e que não há disputa pelo próprio poder. Gostaria de saber em que momento que em nosso partido alguém saiu de licença para que o suplente pudesse assumir o poder legislativo?  Não devemos aceitar tudo, mas fazermos uma oposição coerente. Enquanto o nosso representante apresenta bons projetos a  serem votados na Câmara,  deveria ter uma diretoria executiva do partido  atuante em  sua defesa e exigindo participação partidária  no processo, fazendo com que muitas pessoas se envolvam nesse processo político e não centralizando estas questões. Estas ações correm o risco de perdermos bons militantes partidários e o que é pior, pessoas que fazem e trazem votos para o partido. Estamos interpretando apenas a primeira palavra da sigla, partido, o que deveríamos entender que é um conjunto de pessoas que discutem política partidária com total democracia. Será?

Não é indignação é apenas um alerta aos navegantes, o que acredito que muitos dos nossos companheiros também estão preocupados com o rumo que tudo isso vai tomar; e acima de tudo deve ser respeitado as pessoas e em primeiro lugar a ideologia a ser seguida no conjunto e não de forma isolada.

O autor é diretor administrativo da Secretaria, Comércio e Qualificação Profissional

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