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Greves e mais greves…

 

 

Estou escrevendo este artigo e lembrando as centenas e milhares de pessoas que estão, de alguma forma, sendo prejudicadas pelas diversas greves ao nosso redor. Alunos sem aula perdendo um valioso ano de suas vidas e professores de braços cruzados buscando melhorias salariais. Contrastes de um país dividido em classes sociais e muito injusto por sinal, na distribuição de renda e salários baixíssimos.

Sempre costumo perguntar: e aqueles que estão desempregados ou sobrevivendo de migalhas, também podem fazer greve de fome? Penso que não, pois estes, não irão ter um salário fixo para receber no fim do mês, ao contrário das demais categorias paralisadas.

Muito complicada toda esta situação, pois vivemos em um estado de direito. Fazer uma greve até pode ser necessário, mas não prejudicando uma classe de cidadãos honestos e trabalhadores.

Agora são os bancos que paralisaram as atividades. O que fazer, para resolver os nossos problemas, que precisam das agências funcionando? A orientação é para buscarmos um caixa eletrônico ou a internet, mas sabemos que existem situações diversas, as quais não podem ser solucionadas, com um simples teclado de computador.

E as nossas universidades então? O ano 2012 quase acabando e muitos alunos com as folhas do caderno em branco. O desespero toma conta. Alguns até chegam ao ponto de largar um curso em andamento, que poderia lhe dar um futuro melhor, para cursar uma grade diferente.

E se precisarmos mandar uma correspondência? Não podemos, pois a empresa encarregada, também entrou em greve. E se for algo mais urgente, ninguém está preocupado com isso. É melhor apelar para o tão conhecido pombo-correio. A conhecida ave, fazia o seu serviço, sem cobrar nada em troca,  não reclamando do vento forte ou do sol quente em seu corpo frágil.

Estes dias, estava ouvindo o telejornal, e observei uma sequência de notícias citando a palavra greve. Centenas de profissionais nas areias da praia, andando nas ruas, em grandes movimentações, segurando faixas de protestos, etc…

Todos sonhamos com dias melhores, onde não iremos mais visualizar estes movimentos de trabalhadores. Quantas riquezas temos em nosso país chamado Brasil, mas pouquíssimos destes recursos, aplicados em benefício do cidadão.  Quantos impostos pagos diariamente, muito deles não percebemos na hora, e os nossos governos reclamando da falta de dinheiro.

Estamos cada dia mais, enclausurados em contas, crediários e empréstimos. É a vida consumista sendo divulgada a todo instante. E todos buscando o seu lugar ao sol.

É para refletir e repensar atitudes senhores grevistas. Precisamos de todos em seus postos de trabalho. Vamos em frente, pois atrás vem grevistas…

 

Emerson Pugsley é escritor

 

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