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Cooperar com os outros não irá nos prejudicar

Foto: Divulgação

Cooperar: Com a descoberta das Américas inauguramos não só um novo Mundo, inauguramos também um novo tempo de prosperidade comercial, que trouxe prosperidade à humanidade. Ainda em franca aceleração, a força do capital promove a aceleração dos meios produtivos gerando demanda e oferta em todos os setores da economia.

Percebido por alguns pensadores do século passado, o efeito positivo da aceleração traz em seu bojo um problema crônico da má distribuição da riqueza gerada. Esta percepção os levou a um erro ao imaginar a solução. Pensaram eles que tirar a função do empreendedor enquanto responsável pela produção e atribuir esta função aos governantes seria o único meio de encontrar a equidade.

O argumento é ainda defendido por muitos, muitas vezes apenas para alcançar poder através do brilho do romântico dever da igualdade, ou por pura inércia ante os fatos históricos que mostram que toda e qualquer nação que enveredar para este lado se depara com a miséria em pouco tempo. Desta forma estaríamos nós escravos do capital? Sim e não.

Estaremos escravos sim se esperarmos que governantes nos salvem das garras poderosas do capital, mas poderemos encontrar a liberdade e a igualdade se, primeiro entender a nossa missão na construção do tecido social, e depois entender a força do associativismo e do cooperativismo.

Somente quando entendemos que cooperar com outras pessoas não irá nos prejudicar, é que iremos nos tornar capazes de eliminar a sede por competição que nos leva a inimizades sem sentido, nos tornando assim em promotores de um ambiente onde todas as pessoas tenham um momento de força, auxílio e esperança, e assim possam alcançar a realização. O caminho existe, vamos trilhar.

O autor é empresário com 30 anos de experiência em associativismo, formado em Filosofia e Administração

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