Cuidado com a força das palavras
Em primeiro lugar eu gostaria de destacar ao leitor, a importância de se utilizarem palavras corretas. Um belo exemplo dessa situação foi o caso de um instrumento de mídia que nesta semana divulgou a notícia de que os Estados Unidos estavam comemorando os 10 anos do ocorrido com o World Trade Center. Ora, comemorar um fato de tamanha brutalidade é somente para quem é sarcástico. Neste caso, o responsável por emitir a notícia não ponderou a força das suas palavras. E é justamente sobre isso que a nossa coluna de hoje trata: não subestimar a concorrência.
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Deixando brecha para o concorrente
Os Estados Unidos subestimaram o poder de organização, de articulação e de realização de um planejamento. O talibã por sua vez aproveitou-se desse desdém dos Estados Unidos e simplesmente ultrapassou todas as barreiras que os americanos dão tanta importância. Note que se fosse um movimento russo ou de outra grande potência tida como inimiga dos Estados Unidos, possivelmente a agência de inteligência americana e o serviço secreto americano teriam colaborado mais entre si. O que se percebe no mundo empresarial é que nem sempre numa empresa, departamentos colaboram entre si para atender o cliente ou então para observar e monitorar, competir com a concorrência.
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Pagando pela indefinição
Às vezes é o caso do departamento comercial que não fala com o departamento financeiro e lá na ponta é o cliente que paga o preço dessa indefinição, dessa falta de comunicação. Por fim, a última e grande definição importante. O concorrente, hoje pode não ser uma ameaça, mas basta que você lhe de um pouquinho de tempo e um pouquinho de desdém para que ele se torne um inimigo mortal para sua carreira ou para sua vida.
(Luciano Salamacha)