Bom dia!
Certa vez, ouvi uma definição, da palavra Vida, a qual tem estado em minha mente, nestes dias que antecedem o Natal. Dizia o seguinte: “um tempinho horroroso repleta de momentos deliciosos”. Então fiquei a refletir: será, que não estamos transformando esta data, tão importante, do nascimento de Jesus, neste “tempinho”, e apenas aproveitando, para curtir as delícias da pança cheia e do bolso vazio? Ou de amontoados de presentes, que apenas vão gerar descontentamento e reclamações posteriores? É para pensarmos também. Natal é vida, e não esta que o mundo prega a cada um de nós. É renascimento, agradecimento, transformação, simplicidade, troca de carinhos, e o principal, que muitas vezes esquecemos, amor ao próximo. O aniversariante é privilegiado, pois nada lhe falta. O que realmente falta, é fazermos a nossa parte, a qual não podemos e não devemos terceirizar. Natal de realizações, não de ficarmos, estagnados no mesmo lugar, apenas a blasfemar. É preciso ir além. Como dizia uma propaganda, “não basta ser pai, tem que participar.” E aqui eu gostaria de parafrasear, “não basta sermos filhos e filhas de Jesus”, temos que também participar. E não estou aqui, defendendo este ou aquele rótulo religioso, mas a prática cristã abrangente, sem luxos, sem dogmas, sem teorias. É tempo de Natal, de olhar aquele presépio, debaixo do pinheirinho e dar a ele, um novo significado. Imagine você, ter que ver o seu filho(a) nascendo em uma estrebaria? Muitos morreriam do coração só de pensar.
“É horrível assistir a agonia da esperança.”
(Simone de Beauvoir)
Chegamos na quarta feira, contagem regressiva para o Natal.
Que possamos rever significados urgentemente.
Emerson Pugsley
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(Ilustração deste post emprestada da internet)