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A propaganda não é a alma do negócio

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Eu estava lendo o livro O Manual do CEO de Josh Kaufman, e me deparei com a seguinte frase de Robert Stephens (fundador da Geek Squaq) que diz o seguinte: “A propaganda é o preço que se paga por ser desinteressante”. O objetivo de iniciar o texto com essa frase é chamar a sua atenção. Contrariando o ditado padrão que diz exatamente o contrário.

Eu tenho até uma palestra montada, com o título exatamente como a frase do título deste artigo, e quando li a frase no livro tive a certeza que tem mais pessoas que compartilham do mesmo pensamento que eu. Convivo praticamente diariamente com empreendedores que colocam todas as suas expectativas, com relação ao sucesso do seu negócio, na propaganda. E isso está muito equivocado. Existem muitas outras coisas que precisam ser pensadas e planejadas antes da propaganda, para garantir o sucesso de um negócio.

De maneira simplificada e objetiva para garantir o sucesso ou pelo menos, reduzir a chance de insucesso, você precisa pensar em um produto/serviço que as pessoas queiram comprar porque ele ou é útil (resolve um problema), ou entrega status, ou é mais rápido ou é mais barato. Que seja fácil de comprar, encomendar ou entregar. E por fim, por um preço que as pessoas estejam dispostas a pagar. Após todas essas questões estarem minimamente resolvidas é que vamos partir para a propaganda. Não adianta você querer convencer um grupo de pessoas que adoram comer carne a virarem veganos, só através da propaganda. É importante ter uma solução atraente e que desperte o interesse dessas pessoas para que a propaganda tenha um efeito eficiente.

Para você que chegou até aqui, e está achando que já viu esse conceito em algum lugar. Isso nada mais é do que os 4 P’s do marketing de Philip Kotler.

 

 

Lucas Ribas, o autor é CEO da Agência yard.

 

 

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