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A calmaria antes da tempestade…

Essa semana foi… olímpica.

A única definição cabível para o mercado financeiro foi Rio 2016. Em dias onde os jogos são bem mais interessantes e a agenda nacional e internacional tão fraca a ponto de sexta-feira dia 19/08 ter agenda vazia, o destaque é para o ouro de Alisson e Bruno no vôlei de praia… apenas para que o leitor entenda o que significa agenda vazia no mercado financeiro: é mais raro que Dilma discursar de improviso sem falar bobagem.

Com toda essa calmaria, a bolsa ainda evoluiu algo em torno de 1% na semana, assim como o dólar. No entanto as próximas semanas deverão ser bem diferentes. Nos próximos dias inicia-se o julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff no processo de impeachment. Há quem aposte que ela renunciará horas antes da votação final caso tudo esteja perdido. De qualquer forma, o mercado financeiro deverá esperar pela resolução do caso e então… explodir!

Seja para cima, seja para baixo, o mercado de ações, o dólar e os juros caminharão.

Particularmente, em um primeiro momento acredito que será para baixo. Quando todos apostam na queda do dólar e na alta das ações esperando que Dilma sofra o impeachment, é natural que após o fato ocorrer, grande parte desses que ganharam com a situação, vendam suas ações e comprem novamente seus dólares, dessa forma, gerando alta da moeda americana e queda dos papéis brasileiros. Esse fenômeno é conhecido no mercado de capitais como Expectativa Realizada.

Após o auê inicial, acredito em um ciclo lento e longo de corte nos juros e alta das ações. O Brasil está carente desse novo movimento de países emergentes com futuros brilhantes como o ocorrido no início da década passada. Logicamente, vivemos outra época, mas os motivos de nossa crença serão publicados somente na semana que vem. Até lá!

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