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Apoios no 2º turno devem ser mais tímidos em Ponta Grossa

Envolvidos no primeiro turno nas eleições de Ponta Grossa tendem a se posicionarem de forma menos incisiva no segundo turno

Divulgação
Pauliki: “A decisão pode ser de liberar o partido a apoiar quem quiser, de se manter neutro, ou de discutir um apoio”

 

Na briga pelo segundo turno nas eleições para prefeito em Ponta Grossa, a tendência é que os apoios políticos a Marcelo Rangel (PPS) e Aliel Machado (Rede) sejam menos evidentes. Até o momento nenhum dos concorrentes recebeu apoio declarado após serem colocados no segundo turno, e o cenário deve se manter o mesmo até o dia 30 de outubro.

Terceiro colocado no primeiro turno, Julio Küller (PMB) deu a entender que não deverá declarar apoio a nenhum dos concorrentes no segundo turno, embora seu grupo de apoio deva se reunir nos próximos dias para analisar a situação. Principal apoiador de sua campanha no primeiro turno, o deputado estadual Marcio Pauliki (PDT) se reúne nesta quinta-feira para discutir o posicionamento de sua legenda, no entanto, já adiantou que não deverá tomar nenhuma posição mais incisiva nos próximos dias. “A decisão pode ser de liberar o partido a apoiar quem quiser, de se manter neutro, ou de discutir um apoio. Mas vamos esperar o início das campanhas, ver as propostas, os debates, analisa como um eleitor mesmo”, disse.

Quarto colocado com 6,93% dos votos (equivalente a 12,2 mil eleitores), Professor Gadini (PSOL) adiantou que um posicionamento só será tomado após os debates dos partidos que formaram a coligação ‘Unidade Popular’. “No primeiro turno tivemos três campanhas milionárias com propostas irrealizáveis e que não discutiram com a gente questões fundamentais para cidade, e é nesse cenário que se discute o segundo turno. Haverá o debate interno no PSOL e no PCdoB e vamos ouvi-los. Somente após o coletivo do partido se manifeste é que se pode falar sobre algum posicionamento”, disse Gadini. O PCdoB, legenda à qual Aliel já se elegeu deputado federal e vereador se reuniria na quarta-feira à noite e sinaliza que pode encaminhar um apoio ou o chamado ‘voto crítico’ para o ex-filiado, já o PSOL se reúne nesta quinta-feira para debater o posicionamento no segundo turno.

Já Leandro Soares Machado (PPL), que recebeu 2,9 mil votos (1,65% dos votos) adiantou que não irá apoiar nem Aliel, nem Rangel. “Por uma questão ideológica, não tem como apoiar nenhum dos dois candidatos, contraria meus princípios e aquilo que defendi na campanha”, afirmou Leandro.

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