Muita pressa
Depois que um gestor, que um empresário pensa a respeito das mudanças que quer promover no ano que se inicia, uma das características mais comuns é não querer esperar para que isto aconteça no tempo devido. É o que chamo não saber compreender o tempo necessário para que uma mudança efetivamente aconteça numa organização. Trago o exemplo de um gestor que decide diminuir violentamente o nível de endividamento da sua empresa no setor financeiro.
Minha vontade
Ele quer que isto ocorra rapidamente, de maneira acelerada, esquecendo-se de que o endividamento não aconteceu da noite para o dia. Da mesma maneira outros gestores querem que pessoas mudem radicalmente de comportamento apenas porque ele decidiu que tudo tem de ser diferente. Se as coisas no mundo corporativo fossem fáceis assim, num final de semana poder-se-ia observar uma transformação em organizações. Perceber-se-ia que num final de semana uma empresa poderia mudar por completo todo o software, todo o sistema de gestão daquela empresa apenas em três dias.
Sem causar o caos
Entretanto, na segunda-feira, o que se veria nesta organização seria o caos porque embora a alteração física tivesse sido feita, a alteração comportamental, esta sim, não ocorreria tão rapidamente. Assim, a recomendação para os gestores dispostos a tornar 2011 um ano diferente, de grandes realizações na sua organização, é para não esquecerem que o mesmo tempo levado para chegar até uma determinada situação será necessário (e se não mais tempo ainda) para que tudo mude de forma definitiva.