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Tome cuidado para não confundir dedução com imaginação!

Cautela

Há uma característica que está presente na grande maioria dos profissionais do meio corporativo. É a capacidade de somente enxergar coisas ruins que podem acontecer na sua vida. Por outro lado, as pessoas têm muita dificuldade quando são convidadas a fazer devaneios, a imaginar o que de bom pode acontecer nos próximos dias. Trago o exemplo do professor que convida seus alunos a saírem para o pátio onde acontecerá algo muito bom. Os alunos ressabiados começam a se entreolhar tentando identificar o que de bom poderá acontecer.

 

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Acostumadas com o ruim

Aos pouco começam os comentários do tipo: acho que o professor está nos pregando uma peça, não há nada de bom que possa acontecer no pátio da escola nesse horário. Entretanto, se o professor faz o desafio utilizando um aspecto negativo como vamos evitar sair da sala porque algo muito ruim está prestes a acontecer lá fora, pode ter certeza de que os alunos terão muito mais capacidade de imaginação para conseguir pensar em uma série de perigos, de ameaças que podem assolar aquelas pessoas.

 

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O bom causa dúvidas

Percebeu a diferença? É assim também no meio corporativo. Quando alguém recebe a notícia de que algo bom pode acontecer, normalmente essa pessoa fica ressabiada. Ela passa a buscar que tipo de informação, de elemento está faltando para que ela consiga acreditar que algo realmente bom, positivo, pode acontecer. Contudo se alguém lhe diz que algo ruim está prestes a acontecer não é preciso mais nada. A própria pessoa, apenas com a sua imaginação, vai dar conta do resto. Assim, hoje recomendo que tome cuidado em não confundir dedução com imaginação.

 

(Luciano Salamacha)

 

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