Por Elio Rusch
O Brasil é um país grande e tem que se portar como um dos líderes da cena mundial. Mas se há algo a ser feito é o combate às grandes epidemias que nos assolam.
E não são apenas aquelas que classicamente são assim definidas. Além da dengue, da gripe A, AIDS, esquistossomose e outras doenças, é preciso frear outras epidemias como do crack, da violência doméstica, das mortes no trânsito.
Não são poucas as vezes que temos debatido estes assuntos, mas chegou a hora de todos eles receberem um tratamento de choque. Especialmente quando é possível prevenir ao invés de remediar. Nossas crianças não podem continuar sendo vítimas das drogas apenas por negligência na prevenção.
As mulheres brasileiras não podem continuar sendo espancadas ou mortas apenas por causa de denúncias não apuradas, de pequenas negligências, ou da falta de ações que inibam atos violentos. O diálogo é, sempre, o melhor caminho.
Quanto às mortes no trânsito, é vital que todas as partes envolvidas assumam responsabilidades. O Estado tem que ter instrumentos para acompanhar a formação dos condutores. As auto e motoescolas tem que fortalecer os conteúdos que orientam os condutores quanto às consequências de acidentes. As punições a condutores imprudentes e especialmente, os alcoolizados, tem que ser exemplares. De resto, o Governo tem que reprimir tanto quanto possa os exageros ao volante.
Claro que continuaremos tendo acidentes de trânsito, mas se retirarmos das ruas aqueles que notoriamente não se importam em causar mal às pessoas, a gravidade e a letalidade das lesões será muito menor.
Aliás, neste particular é preciso lembrar que o Brasil, numa ação muito bem coordenada, conseguiu controlar a paralisia infantil, mas hoje temos centenas de pessoas paralisadas para sempre em virtude de acidentes automobilísticos completamente evitáveis.
Por fim quero dizer que, na democracia, vivemos sob o império das leis e, sendo assim, é preciso que apliquemos as boas leis que temos e aperfeiçoemos aquelas que ainda não alcançam seus melhores objetivos. Vamos controlar a epidemia do medo, a fim de que o povo brasileiro possa, definitivamente, trilhar o caminho do desenvolvimento com justiça social e qualidade de vida.
E L I O R U S C H
Deputado Estadual