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Dias de terror em Ponta Grossa

 

Quero iniciar este artigo com uma pergunta: qual é o valor de uma vida? A resposta pode ser demonstrada de muitas maneiras. Para alguns, a vida é tudo e para outros um nada absoluto. É bem isso que vocês acabaram de ler. Temos ouvido e visto cenas ensanguentadas em nossa amada cidade.

Na semana passada, em uma ensolarada tarde, no bairro da Nova Rússia, mais precisamente na Rua Francisco Otaviano, o policial aposentado estava somente resolvendo seus problemas pessoais e inesperadamente foi visitado pela morte, a qual veio pela mão ou mãos criminosas, da juventude sem objetivos na vida.

No final de semana, o menino andava tranquilamente com o seu celular no bairro da Ronda quando foi empurrado pelo ladrão, caiu no chão e desmaiou. Seu telefone móvel por alguns instantes ganhou asas, mas o bandido foi interceptado pela polícia momentos depois.

Na região do Jardim América, temos acompanhado muitas ações de furtos, deixando pessoas amedrontadas e até feridos gravemente, como vimos no ano 2012. O que mais nos deixa perplexos é saber que são jovens, podendo ter até adolescentes envolvidos nestas quadrilhas.

No final de semana passado, o jovem que estava preparando-se para a visita do papa foi visitado por pessoas maldosas, os quais acertaram um tiro em seu corpo. Sua vida foi poupada até o presente momento, mas as marcas profundas sempre irão permanecer.

E na Vila Cipa, a festa de aniversário, com cama elástica e bolo, foi subitamente interrompida pela dor e sangue de uma criança atingida pela bala perdida. Sem dúvida, um enorme susto a seus pais e familiares. A vida também foi preservada neste caso específico.

O medo em cada esquina seja do centro ou dos bairros da cidade. As armas, drogas e outras coisas do gênero, demonstrando toda a sua intensidade em nossos atuais dias urbanos.

Acertos de contas, quando uma simples dívida da venda de um automóvel, termina em tragédia e mortos. Ou os famosos acidentes de trânsito e suas fugas em seguida, sem atendimento aos feridos. São os velozes e furiosos fazendo seus estragos também.

Os carros que são estacionados pelos proprietários e momentos depois parecem sumir em um passe de mágica, ou melhor, com chaves falsas. São os roubos para uso temporário ou até permanente em certos casos. É o prejuízo para as pessoas de bem.

A luz e as trevas mostrando a sua intensidade em nossos dias. Gostaríamos de visualizar outro quadro com mais amor ao próximo. Mas este pode estar muito longe do nosso alcance.

Senhores administradores municipais vamos buscar a tão sonhada paz com todas as forças que temos.

 

Emerson Pugsley é cidadão

 

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