A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada pela Câmara de Vereadores de Ponta Grossa para debater o tema do transporte público já completa mais de um mês de plena atividade, e o balanço até agora não é dos mais animadores.
Desde que iniciou seus trabalhos, a CPI do Transporte Público, é inegável, pouco apresentou. Criada com o objetivo de prestar esclarecimentos sobre o serviço de transporte, principalmente a respeito do sistema de ônibus, da cidade, a comissão pouco teve de resultados práticos.
Para uma CPI que se propôs, inclusive, a ‘abrir a caixa-preta’ (nestes exatos termos) quando criada pouco, ou nada, evoluiu neste sentido. Um exemplo, apenas: até o momento a planilha do transporte público, item essencial no que diz respeito a este tema, foi praticamente ignorada até o momento.
É nesta listagem complexa, é bom que se frise de itens que se baseia o preço da tarifa do ônibus na cidade. A recomendação do governo federal, inclusive, é que se haja o máximo de transparência sobre o cálculo do valor das passagens. Logo, tal tema mal ter sido abordado pela CPI em Ponta Grossa, é no mínimo, inexplicável.
A CPI do Transporte pode durar até 90 dias podendo ter seu prazo prorrogado para mais 90 dias, em casos especiais e um avanço nos trabalhos comandados pelos trabalhadores se faz urgente.
É preciso que a ânsia que motivou a criação da mesma CPI seja retomada, para que esta comissão não se torne mais um exemplo de investigação parlamentar que morre na casca, ou usando uma expressão que já foi devidamente assimilada pela população, ‘acabe em pizza’.