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Não diga que isto não é da sua conta

O aumento significativo com a preocupação ambiental da sociedade é notória nas últimas décadas, visto o acelerado desenvolvimento das cidades, indústrias, meios de transporte, etc., causando cada vez mais adversidades ao ar, ao solo e as águas, ocasionando inclusive a ameaça de um colapso ambiental.  Hodiernamente é comum ouvirmos a palavra sustentabilidade, ou desenvolvimento sustentável, porém há de se pensar que para a sua concretização é necessário corresponsabilidade entre os cidadãos e o poder público a fim de garantir a preservação do meio ambiente, para que nós e as futuras gerações possamos ter qualidade de vida. No Brasil, assim como em alguns países, embora haja um despertar da consciência ambiental, muitas empresas e indivíduos visam somente o lucro do curto prazo e esquecem a questão ecológica e social. Em nosso país o número de desmatamento principalmente na Amazônia, o uso crescente de combustíveis fósseis, a existência de lixões ao ar livre, a poluição e o assoreamento de rios e córregos, entre outros crimes ambientais, é alarmante.

É imprescindível planejar ações concretas, para que a humanidade possa ter um futuro salutar, bem como uma forma de evolução duradoura, uma vez que em qualquer das condições que afetam o bem-estar das pessoas encontramos estruturas políticas com desempenho deficiente. Trata-se de pensar globalmente e agir localmente, ou seja, as autoridades locais no âmbito municipal, através de uma política ambientalmente dirigida, proporcionarem instrumentos aos cidadãos, em corolário ao meio ambiente ser bem de uso comum do povo, previsto constitucionalmente.

Entretanto, a base para mudanças concretas está pautada no conhecimento, na educação e informação por conduzirem a população ao melhor uso dos recursos naturais, considerando as diversidades culturais, que são uma herança potencial de criatividade, assegurando a sustentabilidade econômica e social da comunidade. Contudo, incorporar a premissa de respeito à natureza e do consumo sustentável dos recursos naturais, deve ser um trabalho habitual, de pequenos gestos em relação à reciclagem, o descarte correto de determinados produtos, o uso consciente da água sem desperdício, esta que é fonte de vida e um recurso natural essencial, entre outros. Vale lembrar que o aquecimento global, um dos maiores responsáveis pelo derretimento das calotas polares, não é apenas acelerado pelo desmatamento, os produtos que usamos a energia que consumimos e diversas atitudes rotineiras, também são responsáveis pela alteração do clima no mundo. A adoção de ações sustentáveis garante a médio e longo prazo, um planeta em melhores condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, para tal é preciso que cada indivíduo tenha consciência e cuidado com o meio ambiente no qual se vive, além de estar atento a cada atitude perante a este. Pensar no futuro é agir agora.

 

Mirian Cristina Ribas é acadêmica do curso de Direito.

 

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