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UEPG inicia trabalho de combate ao coronavírus na divisa do Estado

Nesta segunda-feira (6), os bolsistas vinculados à Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) iniciaram o trabalho de orientação sobre o novo Coronavírus na divisa do Paraná, entre Sengés e Itararé. A atividade faz parte do Programa do Governo do Estado de prevenção e combate ao Covid-19 por meio da Fundação Araucária, da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e a da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

O trabalho é realizado por três enfermeiros e dois estudantes do último ano de Enfermagem, sob a coordenação da professora da UEPG Pollyanna Kássia de Oliveira Borges, com apoio da Prefeitura do município de Sengés e da 3ª Regional de Saúde. “A nossa base de trabalho é no posto da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), na PR 151. No dia a dia, vamos abordar as pessoas que estão entrando no Paraná, tirar dúvidas sobre o coronavírus e verificar como está a saúde delas”.

“Além disso, nós divulgamos o aplicativo desenvolvido pelo Governo, chamado COVID19 Paraná, para as pessoas que vêm ao nosso Estado. O app tem duas versões, uma para a população, que deve informar seus dados pessoais e guardar o código gerado para apresentar nos postos de monitoramento e outra para os profissionais da saúde e demais agentes autorizados, que podem validar o cadastro de viajantes vindos de outros estados ou países”, conta Pollyana.

A equipe também orienta sobre o Call Center da UEPG dedicado ao esclarecimento de dúvidas sobre o Covid-19 e atendimento psicológico, serviço que passou a ser ofertado devido à união do Programa UEPG Abraça, curso de psicologia da Faculdade Santana e Fundação Municipal de Saúde. A Central atende 12 municípios da Região dos Campos Gerais, das 8h às 22h, pelo número 0800 200 4300. “O nosso objetivo é fornecer informações completas para ajudar na prevenção e combate ao vírus, assim como, identificar pessoas com suspeita da doença. Os casos sintomáticos são encaminhados ao município de Sengés para tratamento e quarentena”, diz Pollyanna.

Segundo a docente, são promovidas uma série de ações na divisa do Estado, com o apoio da polícia rodoviária federal, que realiza a abordagem inicial. “Na sequência, a equipe formada por profissionais de saúde indica os principais cuidados para evitar a disseminação do coronavírus e quando o viajante permite, nós também aferimos a temperatura, a pressão e verificamos a capacidade respiratória dele com um oxímetro”, explica.

Pollyana reitera a importância de monitorar o fluxo migratório, com o objetivo de conter a disseminação da doença. “Estamos preocupados com a população da região. As pessoas parecem estar bastante esclarecidas sobre a pandemia, no entanto, é preciso redobrar a atenção visto que ainda há grande movimentação de viajantes na divisa do Estado”, finaliza.

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