Visitas às famílias são realizadas uma vez por mês
A Pastoral da Criança, existente há mais de 25 anos em Ponta Grossa, é referência no atendimento e acompanhamento de famílias carentes. Ao todo, no ano passado, foram atendidas mais de 6,8 mil casas e 7,3 mil crianças em toda a diocese do município. O trabalho realizado pelas equipes é a continuidade do legado deixado por Zilda Arns Neumann, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa.
Conhecida por suas ações de solidariedade e sua dedicação as causas sociais, Zilda Arns faleceu aos 75 anos, em Porto Príncipe, capital do Haiti, durante o terremoto que devastou o país, deixando mais de 1,3 milhões de pessoas desabrigadas e 220 mil mortos, em 2010.
A vida da médica pediatra e sanitarista, foi encerrada durante uma missão humanitária. Ela visitava o país caribenho com o propósito de multiplicar os conhecimentos e os resultados alcançados com a Pastoral da Criança no Brasil. Apesar de sua partida, Zilda deixou lições e ensinamentos para aqueles que estão a frente do órgão.
“Trabalhar com a Pastoral da Criança é gratificante demais, não tem explicação. É mágico você ver as crianças crescendo e se desenvolvendo”, relata Mirnalene Lara dos Santos, coordenadora de área da Pastoral.
O trabalho de Mirna é realizado desde 1992. Juntamente com sua equipe, a coordenadora visita cerca de mil casas que abrangem diversos bairros da região de Uvaranas até o distrito de Itaiacoca.
“Nós realizamos as visitas uma vez por mês e em cada comunidade tem uma equipe. Acompanhamos o desenvolvimento das crianças, o peso, trabalhamos com a alimentação saudável e repassamos diversas orientações para as mães”, relata a coordenadora. Além das visitas, a Pastoral realiza rodas de conversas para que as famílias possam trocar informações.
Gestantes
A coordenadora geral da Pastoral da Criança, Ana Caetano Pinto, comenta sobre o projeto ‘Laços de Amor desenvolvido junto às gestantes. “O projeto é realizado há três anos onde acompanhamos grupos de gestantes com orientações sobre os cuidados necessários que devem ser tomados”, explica.
Os acompanhamentos também têm continuidade depois do nascimento do bebê. “O trabalho é realizado pelas equipes, mas também com a presença das agentes de saúde. Por isso, a Pastoral da Criança é tão necessária. Todos que participam se doam e trabalham de coração para ajudar as comunidades”, ressalta.
Além das visitas, são realizadas rodas de conversas com as famílias