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Inadimplência apresenta queda de 11% em 2017

A inadimplência em Ponta Grossa obteve registro de queda de 11,56% em 2017, comparado ao ano de 2016. Em dezembro de 2017, o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) compilou 16,7% a menos de consultas que no mesmo período do ano anterior (2016), o que reflete na queda de procura por crédito. Relacionado a isto, o serviço registrou o índice de 32,31% de inadimplentes a menos que dezembro de 2016.

No Paraná, a queda foi de 1,77% em dezembro na comparação com novembro de 2017, segundo a divulgação dos dados  da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), por meio da Base Centralizadora Faciap de Proteção ao Crédito (BCF), conveniada ao SPC Brasil. Houve registro também de redução de 6,19% no número de dívidas em dezembro na comparação com o mesmo mês do ano de 2016. O número segue caindo pelo 20º mês consecutivo. Do total de dívidas no Paraná, o valor de 43,97% são devidas a bancos; 23,33% ao comércio; 18,89% ao setor de comunicação, o que inclui internet e telefonia; e 2,52% são referentes a água e luz.

O economista Emerson Hilgemberg explica que o contexto para que isso acontecesse começou anos atrás, com a série de políticas para a população consumir cada vez mais, incentivar a utilização do crédito e assim aquecer a economia. “As pessoas utilizaram crédito mais do que deveriam, logo, mais tarde faltou dinheiro para pagar todas as contas”, diz. Além do contexto da diminuição de empregos e aumento da crise, ou seja, essa queda se deve ao processo de reduzir as dívidas e organizar as contas pessoais, e a estimativa é que isso continue em longo prazo, com melhoras pequenas e significativas.

“Os meses de dezembro sazonalmente registram queda no número de inadimplentes”, explica o vice-presidente da Faciap, Claudenir Machado. Isso porque é um período em que as pessoas aproveitam para pagar dívidas, já que recebem o décimo terceiro e bonificações de final de ano. De acordo com ele, os gastos de início de ano com material escolar, IPVA e IPTU, devem começar a refletir nos dados somente a partir de março, já que as dívidas feitas para pagar as compras de Natal e Ano Novo e os gastos de início do ano, devem influenciar os dados dos próximos meses, fevereiro ou março (período em que as contas ainda não estão todas em dia), em que tradicionalmente a inadimplência volta a ter crescimento.

Ele complementa que esse índice de redução simboliza que há menos devedores no banco de dados e soma com o fator que houve queda no consumo, ou seja, que a procura por crédito diminuiu e pela priorização de pagamento das contas, pendentes ou não. Outra questão é a injeção do dinheiro do saque do FGTS.

O número de inadimplentes reduziu pelo 20° mês consecutivo

 

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