A Rodovia PR-151, nas imediações de grandes empresas já instaladas, bem como em fase de instauração, tem sido local para diversos acidentes graves. Nessa lista estão inclusas mortes como a do engenheiro mecatrônico Gilmar Garcia Silva, vítima de atropelamento por um caminhão na última sexta-feira (19).
A demanda é antiga. Empresários ouvidos pela reportagem do Diário dos Campos e portal DCmais relatam que a existência das grandes indústrias no chamado Distrito Industrial Norte demandam o tráfego intenso de veículos pesados e, portanto, a necessidade de retornos compatíveis para acessar as instalações das empresas.
Com o retorno feito no mesmo nível, caminhões longos e pesados precisam praticar desaceleração e cruzamentos de pista contrária na rodovia, aumentando o risco de colisões graves.
“Além da trincheira, há a necessidade de melhorar o acesso até a UTFPR, e ali também buscar alternativas para aquela rotatória”, diz o presidente do Núcleo de Desenvolvimento Industrial de PG (NDI) e diretor da pasta da Indústria da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), Rafael Rickli.
Dois sentidos
Além dos riscos relacionados às travessias de nível, a instalação da trincheira também facilitaria o fluxo de veículos nos dois sentidos. Hoje, um caminhão que sai da fábrica da DAF, por exemplo, para retornar ao sentido Curitiba, precisa seguir praticamente até Carambeí na direção contrária, nas cercanias da Fazenda FrankAnna.
Membros do setor empresarial se reúnem com o Secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, nesta segunda-feira (20), 18h30, para debater pautas relacionadas a melhorias na região. A instalação da trincheira é um dos assuntos da pauta, diz Rickli.