O etanol é um álcool produzido principalmente a partir de plantas ricas em amido ou açúcar, como milho, cana-de-açúcar ou beterraba. Sua história remonta milênios, com registros de uso na produção de bebidas alcoólicas e como combustível em algumas culturas antigas. No contexto moderno, o etanol como combustível começou a ganhar destaque durante a crise do petróleo na década de 1970, quando a necessidade de fontes alternativas de energia se tornou evidente. Desde então, tem sido amplamente utilizado como aditivo em gasolina, para aumentar a octanagem e reduzir a emissão de poluentes. A escolha do etanol como combustível vai muito mais além do que apenas o cálculo financeiro. E é sobre isso que falaremos nessa matéria.
Todo cidadão que possui um veículo flex sabe bem quando compensa para o bolso abastecer o tanque com etanol ou com gasolina. O cálculo é bem simples, basta pegar o valor da gasolina na bomba e multiplicar por 0,7 se o resultado for maior que o valor do etanol da bomba ao lado abasteça com etanol.
O Portal do Trânsito, porém, foi um pouco além da vantagem financeira de se rodar com etanol, pois existem outros pontos positivos para o uso desse combustível.
Seus benefícios incluem: ser uma fonte de energia renovável, ajudando a reduzir a dependência de combustíveis fósseis e a redução das emissões de gases de efeito estufa, uma vez que a produção de etanol a partir de plantas absorve dióxido de carbono durante o seu ciclo de crescimento. Além disso, o etanol é biodegradável e não tóxico, o que o torna mais seguro para o meio ambiente em comparação com alguns outros combustíveis.
No entanto, suas desvantagens incluem questões relacionadas à competição com a produção de alimentos, uso de grandes áreas de terra para o cultivo de matéria-prima e a demanda de água para o processo de produção. O desenvolvimento de técnicas mais eficientes e sustentáveis para a produção de etanol pode ajudar a mitigar essas preocupações. Além disso, tornar o etanol uma parte ainda mais importante da matriz energética global.