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Operário Ferroviário assombrando no cenário nacional

Logo após a conquista do Campeonato Brasileiro da Série C, numa vitória épica jogando fora de casa, diante do Cuiabá, na Arena Pantanal, o presidente do grupo gestor do futebol profissional do Operário Ferroviário, Álvaro Góes, não baixou a guarda e disse que o projeto para 2019, quando o Fantasma vai disputar a Série B, é de alcançar a elite do futebol brasileiro, buscando uma das quatro vagas que levam a sonhada elite do futebol brasileiro. Agora isso é uma realidade para a nação alvinegra.  “Não entramos no jogo para empatar, muito menos para participar. Vamos em busca dos três pontos na Série B, nós vamos trabalhar para isso”, afirmou o dirigente, levando em consideração as dificuldades naturais da competição.

Esta declaração até pouco tempo era algo que parecia muito distante no cenário centenário do Fantasma de Vila Oficinas. Um clube que representa uma grande e apaixonada torcida desde 1912 e que passou por várias etapas durante essa trajetória e até chegou a fechar os portões por dez anos, enfim soltou o grito de campeão em 2105, com o título do Campeonato Paranaense numa decisãobrilhante diante do Coritiba. Depois disso, o Operário Ferroviário começou a acumular troféus significativos no cenário nacional, confirmando então a condição de um dos clubes mais emergentes no Brasil.

As conquistas seguidas dos nacionais das Séries D, em 2017 e C, em 2018, tornaram o Fantasma como único clube no certame brasileiro a conseguir essa façanha. Somando tudo o que vem ocorrendo dentro e fora de campo nos últimos quatro anos, permite agora ao torcedor sonhar com uma classificação para a elite do futebol brasileiro.

Contudo, a arrancada do Fantasma foi graças ao título da Taça FPF Sub-23. “Foi o título mais importante e que nos levou até essa condição”, destacou Álvaro Góes. “ Daquele título que nos possibilitou disputar a Série D, hoje estamos entre os quarenta melhores times do Brasil e em condições de melhorar isso. É fruto do trabalho de toda uma equipe. A união de todos trouxe esse resultado. Quero agradecer ao sócio torcedor que acreditou no Operário. Enfim, todos aqueles que patrocinaram o Operário, aos empresários que nos ajudaram. Está de parabéns a cidade de Ponta Grossa”, disse o presidente Álvaro Góes, mostrando-se bem motivado no potencial do projeto para encarar os desafios na próxima temporada.

Estádio Germano Krüger

Fora das quatro linhas, outro desafio do Operário Ferroviário fica por conta do Estádio Germano Krüger. De acordo com o presidente do grupo gestor, Álvaro Góes, já estão sendo providenciadas as melhorias básicas para tornar o Germano Krügerapto para a disputa da Série B, mas salientou que a modernização completa do estádio depende da ajuda do poder público. “A área do estádio, inclusive parte do social, pertence a prefeitura de Ponta Grossa e assim, só através do poder público será possível a modernização do Germano Krüger. Tem verba para isso, tem coisas que são destinadas para o esporte e nós vamos correr atrás”, explica o dirigente. “ Parece que as coisas estão começando a caminhar juntas. Estamos levantando e providenciado a regularização de toda documentação. Vai ter eleição agora em novembro, talvez com a diretoria nova possamos sentar para conversar. É preciso resolver isso e documentar o patrimônio do Operário Ferroviário. Que as coisas fiquem mais tranqüilas e a gente possa trabalhar em paz”, disse o dirigente. Nesse embalo, o clube também deve ganhar um Centro de Treinamento, no campus da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

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