Aconteceu nessa terça-feira (27) nova audiência de instrução para definir o destino do jovem envolvido no homicídio do terapeuta Luiz Carlos Vantroba. O profissional foi morto nas dependências de igreja no Bairro Contorno, em Ponta Grossa, na tarde de 23 de novembro de 2022. No dia seguinte, o adolescente se apresentou à Polícia Civil, em companhia de advogado, assumindo a autoria.
Morte de terapeuta
Desde o início, a versão apresentada pelo jovem é de que vinha sofrente assédios por parte da vítima e que, movido por forte emoção, teria pratico o ato que culminou na morte do terapeuta, aos 39 anos. Na audiência, o advogado Carlos Lopatiuk defendeu que o adolescente seja liberado (desinternação) para passar as festas de final de ano com a mãe.
Na argumentação, Lopatiuk destacou que o acusado não possui antecedentes, que é de boa índole e boa família, e que teria agido em legítima defesa. Que é réu primário, possui endereço fixo e não representa risco de fugo, e nem risco a si ou a outros.
Ao mesmo tempo, a defesa destaca o interesse em esclarecer os fatos, lembrando que há falta da apresentação de provas sobre o ato infracional, e que aguarda decisão quanto ao Haabeas Corpus impetrado junto ao TJ/PR.