Bom dia segunda feira!
Vivemos tempos de muitas atividades para uns e desemprego para tantos outros.
É o trabalho tão necessário para a nossa sobrevivência e suas diversas faces.
Na minha opinião, a sociedade atual, além de não valorizar o trabalho escravo, ainda não conhece a sua própria história. Exemplo disto, é o preconceito racial ainda existente, os assédios morais, sexuais e tantos outros que são denunciados diariamente pelos funcionários.
O cidadão de pele diferente, sofrendo as agruras, de uma sociedade competitiva e preconceituosa. Tempos atrás, tivemos a implantação do sistema de cotas universitárias, bastante discutidas até os dias atuais.
De outro lado, o índio, tão explorado em nossa história nacional e hoje largado a própria sorte, pois o mundo não é feito de balaios para a tristeza deles. Na minha opinião a sociedade os deixou a margem de tudo, e quando os percebe por perto, sofre calafrios de pavor. Dias atrás, tivemos um caso assim, quando de um manifesto na capital federal, onde flechas literalmente cortaram o céu de Brasília.
Quanto aos direitos humanos, temos resquícios de uma prática verdadeira, justamente em um país de torturas de políticos e jornalistas em tempos atrás. E o pior, as famílias até hoje aguardam notícias, pois seus corpos sumiram no desconhecido. Precisamos olhar os direitos humanos pôr todos os lados, pois a população de bem, também precisa tê-los, justamente nestes dias tão violentos, de drogas e drogados, da maldade extrema e da falta de fé e amor a vida.
Pessoas deixando até de comer, mas querendo cumprir a sua agenda cheia a qualquer custo. Outros ficando até doentes, mas o que importa é ganhar dinheiro.
A palavra urgente, prevalecendo em todos os momentos. Se estou arriscando a própria vida, sem problemas, mas vou conseguir cumprir um trabalho, isto já importa.
É a sociedade altamente consumista, em todas as áreas e aspectos. Até parece que o ser humano resume-se em comer, trabalhar, alguns poucos dormir e correr. Muitos nem sabem para onde estão correndo. Quem sabe para o hospital mais próximo, após um infarto ou acidente? Outros tantos vestidos com roupas caríssimas, carros de luxo, mas completamente empobrecidos de alma e sentimentos.
Quantos pais e mães, não reservam uma hora por dia, para conversarem com seus filhos e familiares próximos. Conta uma ilustração, de uma menina, a qual pediu um espaço na agenda do pai e entregou o dinheiro da consulta particular. A que ponto chegamos queridos leitores.
É preciso acordarmos para a realidade, enquanto existe tempo. Depois pode ser tarde demais e podemos ter sérios arrependimentos.
Vale a pena fechar a agenda, marcar um passeio com os familiares, ou até mesmo sozinho, ouvindo a natureza e os seus diversos sons, sentar em seu sofá novo, de chinelo de dedo e comer aquela bacia de pipoca, assistindo a um bom filme.
Até parece bobagem tudo isto, mas poderá prolongar um pouco mais a sua vida. Pessoas estressadas dão prejuízo ao próprio bolso, pois os consultórios médicos estão lotados, e os balcões de farmácias, abarrotados de clientes nervosos, com suas inúmeras receitas de remédios.
Espero que esta crônica entre em seus pensamentos e que vocês possam mudar atitudes desde agora e para sempre. Amém !
“O fraco nunca perdoa. O perdão é uma característica do forte.”
(Gandhi)
E assim começamos uma nova ensolarada semana.
Espero realmente pelo “sol tórrido” da esperança renovada, tão difícil, tão distante, tão complexa…
Emerson Pugsley
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(Ilustração deste post emprestada da internet)