Sonho antigo de Ponta Grossa, novamente o Parque de Confecções não saiu do papel. Após uma tentativa em 2011, na gestão do então prefeito Pedro Wosgrau, em 2018 a gestão de Marcelo Rangel chegou a dividir em lotes um terreno localizado ao lado da Cadeia Pública Hildebrando de Souza, na BR-376, e doar sete áreas a empresas interessadas, mas as mesmas não iniciaram as obras e as doações foram revogadas em 2019.
Desde então, a Prefeitura afirma que realiza estudos para definir a nova utilização da área. A reportagem do jornal Diário dos campos e portal dcmais esteve no local nesta sexta-feira (20) e observou que o local vem sido utilizado para descartes de diversos materiais, como restos de construção civil, de brinquedos, de equipamentos como tanques e até veículos: dois caminhões, três carros e dois ônibus estão abandonados na área.
História do Parque de Confecções de Ponta Grossa
O terreno inicialmente destinado do Parque de Confecções de Ponta Grossa tem cerca de 60 mil m². A implantação de um polo de produções têxteis já vinha sendo discutida pelo poder público desde 2011, ainda na gestão do ex-prefeito Pedro Wosgrau, mas foi necessário um processo legal de usucapião devido à área não estar em nome do Município.
Após os trâmites legais, foi desenvolvida a documentação para a doação dos 21 lotes do terreno, denominado Parque de Confecções Manoel Machuca Junior através do Decreto nº 14.960, de setembro de 2018. Sete empresas foram confirmadas e totalizariam mais de R$ 2,5 milhões de investimentos e no mínimo 176 vagas de emprego indiretas.