Bom dia!
Lembro do tempo, em que as pessoas, conversavam mais, olhando cara a cara. Ou que as famílias, reuniam-se, para falar dos diferentes assuntos, cada qual, com a sua opinião. Lembro também, dos pontos de ônibus, com aqueles papos e notícias do dia na cidade, no país e no mundo. Lembro dos sorrisos e choros, das gargalhadas e das piadas. Lembro dos casais de namorados, contando as suas vantagens e promessas de “amor eterno”. Lembro das mesas de restaurantes, onde ouvíamos, aquele bate papo gostoso, do almoço de domingo. Lembro do tempo, em que o rádio, ocupava o seu lugar de destaque, nas casas. Lembro também, das igrejas lotadas, para o culto de domingo. Nossa, quantas lembranças, surgem em nossa mente. Pena que nos dias atuais, são apenas nostálgicas recordações. Com a chegada, das modernas tecnologias coletivas e individuais, chegamos a bizarra cena, de vermos um casal sentado junto, e conversando apenas pelo smartphone. Ou famílias reunidas, cada qual, com o seu smartphone. Costumo andar de ônibus, e onde antes, tínhamos histórias interessantes, hoje temos pessoas “vidradas”, na tela do celular. Estamos, conectados com o mundo inteiro, e esquecemos do nosso vizinho. Isto é bom ou ruim? A resposta, pode estar também na palma de suas mãos.
“A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo de escravos.”
(António Lobo Antunes)
Sexta sextou graças a Deus respectivos leitores e leitoras.
Agradeço a preferência e companhia diária.
Sejamos a diferença em um mundo de iguais. Sejamos a luz em uma sociedade em trevas.
Emerson Pugsley
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(Ilustração deste post emprestada da internet)