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Oscar Schmidt grava vídeo em apoio a projeto esportivo de Ponta Grossa

Imagem: Reprodução

A Associação do Memorial do Basquetebol de Ponta Grossa – criada para resgatar a história da modalidade no município princesino – recebeu um apoio especial nesta semana. Lenda da modalidade, o ex-jogador Oscar Schmidt gravou um vídeo demonstrando satisfação pela iniciativa tomada na cidade dos Campos Gerais. A intenção dos idealizadores do projeto é criar um ‘museu do basquete’ que seja referência nacional.

O grupo é presidido pela ex-jogadora e treinadora Carmen Cunha, a ‘Carminha’, e está contemplado com projeto pela Lei Rouanet desde agosto do ano passado. O objetivo é atingir a marca de quase R$ 200 mil.

Ao saber da idealização, Oscar Schmidt, campeão pan-americano com a Seleção Brasileira e com cinco participações em Olimpíadas, registrou o apoio para que as intenções de Ponta Grossa sejam concretizadas. “Creio que Ponta Grossa está fazendo uma coisa linda, maravilhosa. Vão em frente porque é assim que a gente precisa do nosso basquete”, afirma. Veja na íntegra abaixo!

Em fevereiro, a Associação apresentou oficialmente o projeto a autoridades locais, incluindo tanto o setor esportivo quanto o cultural. “Levantamos R$ 30 mil adquiridos por meio de um apoio da Caminhos do Paraná e também de pessoas físicas que destinaram 6% do Imposto de Renda ao Memorial”, relatou a professora Carminha na época. A intenção é que o empresariado local possa auxiliar a iniciativa ponta-grossense.

“Queremos mostrar que não é difícil para que o patrocínio das empresas possam ser voltados ao Memorial”, expôs. O acervo da Associação conta com dezenas de troféus, medalhas e mais de mil fotografias que contam a história do esporte em Ponta Grossa. São arquivos com quase 100 anos. Os mais remotos datam da década de 1930 – época em que a modalidade tinha intensa tradição dentro da cidade.

O ícone dos anos áureos é Mayr Facci, que viveu no município até a morte em 2015. Ele disputou duas Olimpíadas com a camisa da Seleção Brasileira: 1952, em Helsinque, e 1956, em Melbourne. O acervo dele também está nas mãos da Associação, que pretende ter um espaço físico para inserir essa história quase centenária.

“Queremos que os ponta-grossenses possam visitar esse espaço e interagir com ele. Pensamos em algo moderno e interativo, em que as pessoas possam ver antigos familiares dentro da história do basquetebol. Essa história se funde com a do estado e também com a história da modalidade no Brasil”, frisa Carminha, que também quer investir os recursos que poderão ser conquistados em novas descobertas. “Desejamos continuar pesquisando sobre essa história. Ela é muito rica”, completa.

Social

Outro intuito da Associação do Memorial do Basquetebol é fomentar a prática esportiva. Em outubro do ano passado, a coordenação recebeu o convite para encabeçar um projeto social de inserção de crianças e adolescentes na modalidade. O objetivo em Ponta Grossa é auxiliar pelo menos 200 jovens de duas entidades assistenciais, atendendo a faixa etária de 10 a 17 anos.

O projeto pertence ao Instituto Fausto Giannecchini, que fica em Franca (SP). Ele é mantido com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte. “Para o projeto social temos R$ 15 mil de uma empresa local. Ainda precisamos de muito apoio financeiro para colocarmos os dois projetos em prática. Precisamos de 40% do valor total. No Memorial, por exemplo, precisamos de R$ 40 mil iniciais”, explicou a professora Carminha ao dcmais em fevereiro.

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