A negociação com a Sinotruk é mais um investimento do Programa Paraná Competitivo. Criado no início do governo Beto Richa, o programa reúne uma série de medidas de incentivo ao setor produtivo, como dilação de prazos para recolhimento do ICMS, investimentos para melhoria da infraestrutura e da capacitação profissional, para tornar o Estado atrativo para novos empreendimento produtivos que gerem emprego, renda, riqueza e desenvolvimento sustentável em todo o estado.
Até o momento, o Paraná Competitivo tem confirmados R$ 7,5 bilhões em novos investimentos e outros R$ 15 bilhões em negociação. Os anúncios de investimentos mais recentes no segmento automotivo foram da francesa Renault, que vai ampliar a unidade em São José dos Pinhais; da japonesa Sumitomo, que vai fabricar pneus em Fazenda Rio Grande; a norte-americana Paccar, que vai produzir caminhões DAF, em Ponta Grossa; e a Caterpillar vai produzir retroescavadeiras em Campo Largo.
Estamos consolidando o Paraná como segundo e o mais moderno polo automotivo do país, reafirmou Ricardo Barros.
A EMPRESA A Sinotruk, conhecida como CNHTC (China National Heavy Duty Truck Group Corporation), foi constituída na China em 1935. No início da década de 1980, adquiriu tecnologia de motores Steyr, formando também outras parcerias ao longo do tempo com Eaton, ZF, Jost e Wabco. De 2003 a 2008, manteve joint-venture com a Volvo. Em 2009, a alemã MAN assinou um acordo de parceria estratégica e tecnologia com a Sinotruk, comprando 25% de participação da montadora chinesa.
A montadora já possui em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, um centro de distribuição inaugurado em setembro onde abriga peças do modelo Howo, que é importado desde abril de 2010.