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Ministro pode certificar gado Purunã na Efapi

 

Arquivo
Moletta: “é preciso dados técnicos científicos de produção”

 

 

A programação da 35ª Exposição Feira Agropecuária e Industrial de Ponta Grossa (Efapi), em setembro, pode incluir o registro e a certificação da raça Purunã, que vem sendo pesquisada pelo escritório do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) de Ponta Grossa há 35 anos. A informação foi transmitida ontem para o deputado federal, Sandro Alex, e para a presidente da Sociedade Rural dos Campos Gerais, Sandra Queiroz, pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, que garantiu que virá para a entrega do certificado.

Para a presidente, a documentação é fruto de anos de pesquisa do Iapar. “Será possível vender sêmen desta raça que entra para a história da nossa cidade”, comemora ao parabenizar os pesquisadores do instituto e responsáveis pelo projeto de desenvolvimento da raça, José Luís Moletta e Daniel Perotto.

De acordo com Moletta, o Iapar enviou o pedido de registro da raça e o do Certificado Especial de Identificação de Produto (Ceip) ao Ministério em janeiro, porém há cerca de 30 dias recebeu o material novamente com pedido de complementações. “Precisamos fazer algumas correções e atualizações na proposta”, explica.

Moletta conta que o projeto de formação do Purunã se iniciou na Fazenda Modelo, em 1980. “O objetivo não era formar a raça, mas em 1995 os resultados científicos da pesquisa indicavam a possibilidade de transformar o material genético desenvolvido em uma nova raça de bovinos, então iniciamos este processo”, fala. 

Como se trata de pesquisa há uma série de etapas a serem cumpridas e exigências para registrar a raça. “É preciso dados técnicos científicos de produção e identificação dos criadores envolvidos na proposta para que este material genético se multiplique. Em melhoramento genético de gado de corte é preciso de cinco a seis gerações para se ter informações seguras e embasadas tecnicamente para apresentar como proposta de registro de raça. Por isto, precisamos de muitos anos para pesquisar com cautela”, esclarece.

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