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Operação prende suspeitos de assaltos em Ponta Grossa

A Polícia Civil de Ponta Grossa prendeu quatro pessoas, na manhã de quinta-feira (27), e cumpriu cinco mandados de busca e apreensão. A ação fez parte da Operação Midas, destinada ao cumprimento de diversos mandados de prisão relacionados aos crimes de roubo em todo o Brasil.

Segundo os delegados Fernando Jasinski e Maurício Souza da Luz, responsáveis por comandar a operação em Ponta Grossa, dois dos presos são suspeitos de envolvimento em roubos de carga na região.

Ele ainda têm passagens nas comarcas de Ponta Grossa, Palmeira e Piraí do Sul, por crimes como roubo, receptação, porte de arma de fogo e homicídio. "Além disso, os dois foram reconhecidos como participantes de um roubo ocorrido recentemente em Ponta Grossa, onde o motorista teve o seu caminhão roubado no dia 12 deste mês", disse o delegado Maurício.   

De acordo com Souza, no dia do crime, o motorista foi abordado nas proximidades do Parque Estadual de Vila Velha e mantido refém por diversas horas. Em seguida, os suspeitos fugiram levando uma carga de 45mil litros de óleo diesel. O veículo foi localizado posteriormente na área rural de Tibagi.

Ação faz parte da Operação Midas, destinada ao cumprimento de diversos mandados de prisão relacionados aos crimes de roubo. (Foto: Polícia Civil)

Estabelecimentos

Outros dois presos são suspeitos de praticar assaltos na região da avenida Souza Naves no mês de agosto. Segundo informações do delegado Fernando Jasinski, em um dos crimes, os rapazes invadiram um estabelecimento comercial da região, armados com pistola, e obrigaram as vítimas a deitarem no chão.

A dupla fugiu, em seguida, levando celulares e dinheiro. Eles também têm passagens pela polícia desde a época de adolescentes. No Paraná, ao todo, foram cumpridos cerca de 48 mandados de prisão e apreensões de adolescentes.

Midas

A Operação Midas foi deflagrada na última quarta (26) simultaneamente por polícias civis de 25 estados e do Distrito Federal, contou com a participação de 3.745 policiais civis.

Entre as justificativas da operação está a de que o dinheiro roubado, principalmente de carros-fortes e de caixas eletrônicos, acaba sendo usado por facções para a prática de outros crimes, como tráfico de drogas, contrabando e até mesmo financiamento de campanhas políticas.

Segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, o latrocínio é o crime que mais assusta porque é o que resulta em maior número de delitos. Segundo ele, trata-se de um tipo de crime que acaba servindo para financiar outras práticas criminosas, cometidas pelas cerca de 70 facções criminosas existentes no Brasil.

Imagens: Polícia Civil.

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