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Marcha e protestos marcam Greve Geral em PG

Em Ponta Grossa, um Ato Unificado reuniu trabalhadores, entidades sindicais, movimentos sociais e estudantes, nesta sexta-feira (30), em uma nova greve geral em protesto contra as reformas da Previdência e Trabalhista. A concentração aconteceu às 8h30 na Praça Barão de Guaraúna. De lá, os manifestantes seguiram pela Avenida Vicente Machado, até o Parque Ambiental. Segundo a organização, cerca de 700 pessoas participaram da caminhada. No período da tarde, atividades culturais e intervenções artísticas devem reunir manifestantes no Parque Ambiental. O objetivo é chamar a atenção da população sobre as reformas da Previdência e Trabalhista, além da reivindicar pela anulação da Lei de Terceirização, sancionada em março pelo presidente Michel Temer. “O atual governo tem tomado medidas que são prejudiciais à população”, explica o integrante da Frente Povo Sem Medo, João Luiz Stefaniak. “A nossa mobilização também é pela saída do Temer do poder e pela realização de ‘Diretas Já'”, conclui.

 

Fábio Matavelli
Em caminhada pela Avenida Vicente Machado, manifestantes reivindicaram a saída de Michel Temer da Presidência e a realização de novas eleições

 

Integrantes da Seção dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg) também participaram da mobilização. “Em escala estadual, somos contra o modelo de gestão proposto pelo governador Beto Richa [Meta 4], que reduz a autonomia das universidades”, explica o vice-presidente do Sinduepg, Gilson Burigo Guimarães.

A professora aposentada Noelma Opata circulava pela Avenida Vicente Machado quando se deparou com a mobilização. “Desde que seja um movimento pacífico, como estou vendo, eu sou a favor, porque o povo brasileiro não pode ficar de braço cruzado diante de tudo que está acontecendo”, opina.

A organização da Greve Geral foi composta por representantes de sindicatos ligados a diversas centrais sindicais: Força Sindical; Central Única dos Trabalhadores (CUT); União Geral dos Trabalhadores (UGT); Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB);; Intersindical, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB); Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST),Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e movimentos estudantis.

Sintropas não tem ações agendadas

Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo de Ponta Grossa e Região (Sintropas), Luiz Carlos de Oliveira, o sindicato apoia todo tipo de manifestação em defesa dos trabalhadores. “Mas, em assembleia com os trabalhadores, não foi aprovada a nossa mobilização nesta sexta-feira porque o ato se transformou mais em uma ação política. Assim, não participaremos de ações nesta sexta-feira”, explica.

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