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Inquérito indicia Paulo Spinardi pela morte de Cintía

Investigação concluiu que ex-namorado teria atirado estudante em uma fenda e arremessou pedras contra o corpo dela

 

Fábio Matavelli

As investigações concluíram que Cíntia foi empurrada, desmentindo a alegação dele, que alegava que a queda teria sido uma queda acidental”, diz a delegada Tânia Sviercoski

 

Paulo Spinardi foi indiciado como responsável pela morte da estudante Cíntia de Souza, assassinada em janeiro deste ano. O inquérito concluído esta semana aponta que Spinardi teria jogado a estudante de uma fenda de mais de 20 metros de altura e ainda teria ocultado o corpo dela.

O acusado foi indiciado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. Se for considerado culpado pela Justiça, Spinardi pode ser condenado a até 35 anos de prisão.

Os laudos periciais e reconstituição apontaram que o ex-namorado de Cíntia teria jogado ela em uma fenda, em seguida arremessado duas pedras sobre o corpo dela. De acordo com as investigações, Paulo Spinardi ainda teria ido até córrego e colocado uma terceira pedra sobre o cadáver, na tentativa de que o corpo ficasse escondido.

“As investigações concluíram que Cíntia foi empurrada, desmentindo a alegação dele, que alegava que a queda teria sido uma queda acidental após uma discussão. Além disso ele tentou induzir ao erro as investigações, tentando convencer a um casal que fosse seu álibi, dizendo que eles teriam jantado com o Paulo, que também mostrou um recibo falso que dizia que ele não estaria no local onde Cíntia foi encontrada”, comentou a delega Tânia Sviercoski, que conduziu as investigações.

Ainda de acordo com a delegada, por mais de uma vez Paulo Spinardi teria comentado a respeito da ausência do corpo da estudante, que levou dias para ser localizado. “Ele por mais de uma vez comentou ‘se não há corpo, não há crime’, reforçando a tentativa de ocultar o cadáver, para que não fosse incriminado”, completou Tânia.

Spinardi teve a prisão decretada e se encontra detido na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, no entanto, o prazo de detenção vence no fim de semana. A delegada informou que encaminhou um pedido para que ele aguarde em regime fechado até que seja julgado.

O caso

Cíntia fazia faculdade e trabalhava em duas academias da cidade como secretária. Ela passou uma semana desaparecida e seu corpo foi encontrado no dia 21 de janeiro, numa fenda entre dois paredões de pedra. Segundo a polícia, a moça foi jogada viva de uma altura de 15 metros e morreu afogada com a água que corta a fenda.

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