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Família aguarda seis horas para liberar corpo de mulher no IML

Os familiares de Maria Evanir Carneiro, 45 anos, passaram por momentos de angústia na noite da última terça-feira (20). Eles precisaram esperar cerca de seis horas para conseguir liberar o corpo da mulher que foi vítima de um atropelamento em Ipiranga.

“Minha sogra foi atropelada e o veículo do IML (Instituto Médico Legal) buscou o corpo e o encaminhou para Ponta Grossa por volta do meio-dia. Nós fomos acompanhando, porém, quando ele entrou na cidade, fez o retorno para buscar outro corpo em Imbaú”, disse o genro da vítima.

De acordo com ele, o veículo retornou com o corpo depois das 19h30. “Eles levaram o corpo da minha sogra para ‘passear’. Isso não justifica sendo que a viatura do IML estava dentro da cidade já. Enquanto isso a família e os netos estão chorando lá esperando para liberar o corpo”, lamentou.

O diretor do IML, Wilson Lucena Pulino, conversou com a família e confirmou que uma das viaturas do órgão está quebrada e que eles contam com apenas um motorista para buscar os corpos na região. De acordo com ele, uma pessoa aprovada em Processo Seletivo para o cargo de motorista já foi chamada pelo Estado, mas ainda não assumiu.

A reportagem do Diário dos Campos procurou a Secretaria de Segurança Pública para falar sobre a demora na liberação. Em nota, a pasta informou que “todas as necropsias são feitas passados, pelo menos, seis horas após o horário do óbito, seguindo legislação específica sobre o assunto (artigo 162 do Código de Processo Penal), salvo exceções”.

A nota disse ainda que “no caso referido, o veículo para recolher o corpo estava mais próximo do local em que outra vítima deveria ser atendida. O camburão do IML tem capacidade para transportar até quatro corpos simultaneamente, recolhendo aqueles que estiverem no percurso”, informou.

 

Fabio Matavelli
Familiares lamentam o impasse para liberar o corpo de mulher vítima de atropelamento.

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