De acordo com o Departamento Penitenciário do Estado (Depen), a transferência se mostrou necessária para garantir a segurança dos dois, e evitar maiores conflitos no interior da Cadeia, já que os demais detentos não aceitavam a presença deles no local.
“Como temos problema de superlotação no Hildebrando, não temos condição de separar o casal dos demais presos, o que poderia ser um problema porque este tipo de crime pelo quais o casal é acusado não é aceito pelos demais detentos”, explicou o diretor do Hildebrando, Bruno José Propst.
Segundo nota enviada pela assessoria de comunicação do Depen, o casal está custodiado em penitenciárias distintas. Os dois estão em período de triagem (adaptação). E, por isso, não podem receber visitas, apenas do advogado, informa o Órgão.
Inquérito
Na quinta-feira (29), a delegada Ana Paula Cunha Carvalho, do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) de Ponta Grossa, realizou um novo interrogatório, primeiro com o pai, depois com o pai e a mãe da criança. Ambos negaram ter agredido o bebê, mas não manifestaram qualquer preocupação com ele, que corre risco de morrer em virtude dos ferimentos. O inquérito deve ser concluído na próxima semana.