A redução dos preços e os descontos ofertados pelo pacote anunciado pelo Governo Federal para a compra de carros populares animou especialmente quem está a procura da CNH e sonha com o seu primeiro carro zero quilômetro. O supervisor de vendas Francisco Edilson, 26 anos, está no processo para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), categoria B. Ele disse ter ficado tentado com a possibilidade. Afirmou, ainda, que há um tempo vem economizando para dar entrada no veículo e que agora chegou a oportunidade.
“Já iniciei as pesquisas nas concessionárias depois da notícia. Já estou finalizando as aulas práticas e, em breve, espero estar habilitado e com um carro novo para dirigir. Com certeza, a habilitação irá agilizar muito o meu dia a dia ”, disse o supervisor.
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Assim como Edilson, muitas pessoas também comemoraram com a possibilidade de tirar a CNH e já conseguir dar entrada em um veículo.
De acordo com o presidente do Sindicato das Autoescolas do Estado do Ceará (Sindcfcs), Eliardo Martins, com a redução dos preços dos carros populares, o setor prevê um aumento de 10% na procura de alunos por CNH, ou seja, para dar início ao processo de obtenção da habilitação.
“O alto preço dos veículos, tanto dos novos quanto dos seminovos, fez muita gente adiar o sonho de tirar a CNH. Isso, principalmente por parte dos mais jovens que estavam preferindo utilizar o transporte por aplicativo para os deslocamentos. Porém, agora, percebemos que o interesse dessas pessoas voltou. Ou seja, vão aproveitar os descontos das concessionárias e, finalmente, dar início ao processo de habilitação”, finaliza Eliardo.
Programa de descontos
Recentemente, para atender uma fila de espera de montadoras interessadas em integrar o programa de desconto para carros sustentáveis, o Governo Federal resolveu estender em cerca de R$ 300 milhões os recursos previstos em crédito tributários para incentivar o setor automotivo.
A medida foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, na semana passada.
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