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PRF discute ações de fiscalização de velocidade em todo o país

Fiscalização velocidade
O aumento da fiscalização visa combater o excesso de velocidade, responsável por grande parte dos sinistros de trânsito. Foto: Divulgação PRF

Na última semana, em Brasília (DF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) reuniu instituições responsáveis pela normatização e fiscalização de trânsito. O objetivo foi alinhar estratégias para tornar mais eficaz o combate ao excesso de velocidade e reduzir os sinistros nas vias de todo o país.

No encontro, a PRF apresentou resultados de operações dedicadas exclusivamente à fiscalização de velocidade. Entre as ações exibidas está a Operação Temática de Fiscalização de Velocidade (OTEVEL), realizada no âmbito das  superintendências regionais. Durante a OTEVEL há a capacitação de agentes  na operação de radares portáteis para uso nas atividades que buscam coibir esse tipo comportamento inadequado.

A preocupação da PRF em discutir o tema é resultado do número de infrações por conduzir acima dos limites de velocidade estabelecidos para a via – uma das principais causas de acidentes –  registradas no ano passado.

Em 2023, as autuações por excesso de velocidade apresentaram alta de quase 77%, em comparação ao ano anterior:

2022 2023
Autuações por excesso de velocidade 417.402 737.236 (+76,62%)

“As estatísticas sempre nos lembram das vidas perdidas e de histórias pessoais modificadas por acidentes que poderiam ser evitados. Por isso, a definição de requisitos mínimos para a fiscalização de velocidade não trará resultados apenas à esfera técnica, mas poderá salvar vidas de milhares de brasileiros”, destacou o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Oliveira.

Participaram da reunião representantes da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF), da Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário (SNTR),do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) e da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (ABRAMET). “Os dados apresentados pela PRF ajudam muito a se tomar decisões, identificar os problemas e identificar os desafios”, lembrou o coordenador-geral do Senatran, Daniel Tavares.

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