Apenas no primeiro trimestre deste ano, a modalidade de pagamento por Pix já movimentou mais de R$ 33 milhões em aplicativos de transporte regionais que operam no modelo da Uber. Os dados são do estudo realizado pela Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística.
O levantamento, que analisou mais de 361 mil usuários, identificou que o Pix é a forma de pagamento escolhida por 14% deles, perdendo a preferência apenas pelo pagamento em dinheiro em espécie, usado por 65% dos entrevistados. Na sequência, vem o uso do cartão com 11% e 6% nas modalidades débito e crédito, respectivamente.
Por região
O estudo também apurou o uso do pagamento por Pix por região geográfica e identificou que se utiliza mais o Pix nas regiões Norte (33%) e Sudeste (37%) usuários utilizam a forma de pagamento instantâneo. Os destaques vão para as cidades de Porto Velho (RO), Santarém (PA), Ipatinga (MG) e Bragança Paulista (SP).
Nas regiões Centro-Oeste e Sul, a modalidade de pagamento representa 13% e 10%, respectivamente, enquanto na região Nordeste, a porcentagem chega a 7%.
Conforme Bruno Muniz, sócio executivo da Gaudium, o Pix tem se popularizado pela praticidade, rapidez e segurança no pagamento das corridas.
“Os usuários se sentem seguros, pois a responsabilidade de segurança é transferida para a instituição financeira e existem menos chances de os clientes transferirem valores errados ou caírem em golpes. Para motoristas, o ganho é que o valor é creditado na hora e não é preciso pagar por taxas de maquininha. É uma união que não conhece barreiras”, diz.
Por fim, o levantamento informou que há uma previsão de crescimento do Pix para os próximos anos como forma de pagamento de corridas. Isso ocorre devido à integração dentro do app, que já vem sendo implementada em outros setores. Dessa forma, sugerindo termos um impacto significativo no mercado financeiro e no setor de transporte de passageiros.
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