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Crise climática acende alerta para medidas ESG no setor de transporte e logística

A crescente e constante demanda por transportes de cargas em todo território brasileiro, inclui o setor de transporte e logística no ecossistema essencial de desenvolvimento econômico do país, inclusive representando 5.1% do PIB no 1º trimestre deste ano. Logo, é fundamental que se instale uma transformação efetiva na atuação, regulamentação e fiscalização do segmento no que diz respeito a medidas que reduzam os impactos negativos na natureza e na crise climática. 

De acordo com dados apresentados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), o transporte terrestre representa 60% no deslocamento de produtos, reafirmando a necessidade de construir um novo ambiente para o setor e com isso estruturar positivamente sua repercussão no ecossistema natural.

O panorama atual já foi mapeado pela KORSA Riscos & Seguros. A empresa defende a iminência de coberturas específicas de seguros para as mercadorias e as frotas. Assim como, a urgência em revisitar as condições de trabalho dos motoristas habilitados nas categorias D/E. Porém, a principal emergência a nível global é estudar e solucionar os impactos que a atividade ocasiona no meio ambiente.

“O setor fala bastante sobre a carência de cobertura de diferentes seguros que atendam o grande volume do deslocamento de mercadorias, e está correto, porém é preciso abordar na mesma intensidade as alternativas e medidas para que o segmento de transporte e logística reduza a emissão de CO2, por agredir diretamente o meio ambiente e provocar mudanças climáticas, que já são sentidas no Brasil. Não se trata do que vai acontecer, já está acontecendo, e medidas de preservação ambiental precisam estar no topo das prioridades para que possamos sobreviver. De nada adianta ter caminhão e carga para transportar, se não tivermos um planeta para viver”, argumenta James Theodoro, CEO da KORSA.

Em novo estudo divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) no dia 15 de novembro, revela que a concentração de gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global atingiu no último ano níveis jamais registrados. Dessa forma, representando um aumento de 0,5% do CO2 no planeta somente em 2022. Com dados alarmantes que concretizam uma crise ambiental global, toda e qualquer alternativa para frear ou reduzir os danos são aliadas. Assim como precisam se implementar com comprometimento. 

James complementa como a aplicação de seguros ambientais na operação são determinantes para reverter o cenário, como o caso do produto “Responsabilidade Civil Ambiental para Transporte de Mercadorias” oferecido pela KORSA. O lançamento do seguro aconteceu de forma pioneira nos anos 2000. Ele garante cobertura para limpeza da pista, recolhimento da carga, destinação e transporte do resíduo. Além disso, eventual indenização a terceiro caso algum dano corporal ou material tenha ocorrido.

Outra ferramenta para mitigação de risco, também defendida e adotada pela corretora, é o Gerenciamento de Risco. Em especial, treinamento de motoristas, planos de viagem predeterminados com paradas programadas, além do respeito à jornada de trabalho. 

O alerta para a crise climática, que registrou no Brasil e no mundo novas marcas históricas, constata a degradação irresponsável que o planeta vem sofrendo. Isso resulta em consequências extremas para todo o ecossistema. Assim sendo, é primordial que todas as esferas da comunidade social estejam em consonância no empenho em introduzir e estruturar soluções imediatas que revertam o quadro grave que o meio ambiente se encontra. Dessa forma, direcionando também ao setor de transportes de cargas essa responsabilidade. 

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