A ideia de um carro voador povoa nossa imaginação em ficções e nos desenhos animados (como Os Jetsons, de 1962), há décadas. Porém, o que antes era apenas fantasia, agora é real. Graças ao investimento de empresas ousaram desafiar o setor automobilístico, o carro voador existe e se chama eVTOL.
A empresa chinesa criadora do eVTOL, a Xpeng, carrega um pouco da essência dessa família futurística que usufruía de tecnologias inteligentes e robotizadas nos desenhos. Em seus projetos automobilísticos, a marca cria outras formas de locomoção com carros elétricos e agora, com carros voadores.
O eVTOL é um carro com decolagem vertical. O novo modelo foi exposto este ano em Pequim e como o veículo já sobrevoa a China em voos privados e comerciais, a Xpeng pretende lançar versões atualizadas também no exterior.
Carro voador ou helicóptero?
Nessa última exposição, o designer do eVTOL apresentou semelhanças do veículo com um helicóptero, principalmente, devido as suas hélices gigantes.
Entretanto, apesar de ser uma característica que a empresa chinesa deseja modificar, o carro futurístico já tem compradores brasileiros interessados.
Essa reserva do carro voador se efetivará de fato quando a marca conseguir a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), responsável pelas normas para o tráfego aéreo de veículos no Brasil.
O eVTOL foi pensado para voar a uma altura inferior a 1.000 metros, tendo em mente a mobilidade aérea urbana de baixa altitude e de curta distância. Desenvolvido pela HT Aero, esse veículo atinge uma velocidade de 129 km/h, consegue sobrevoar por 35 minutos e é movido a energia elétrica.
A empresa agora se debruça na tarefa de conseguir um projeto de carro voador que viaje longas distâncias. Além disso, a planos de fabricar novas versões do modelo, sendo uma delas voltada para o transporte de até 43 passageiros.
No ano passado, a Divisão de Mobilidade Aérea Urbana da Embraer (Eve) estabeleceu como objetivo a entrega de 340 eVTOLs de sua fabricação até 2027. Uma estimativa inicial é de que cada unidade seja comercializada por cerca de US$ 3 milhões. Se o modelo nacional deve custar esse valor, já dá para saber que o importado também será uma compra para poucos.
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