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Brasil quer aprimorar sistemas de dados rodoviários e prevenir lesões e mortes no trânsito

Sistema de dados rodoviários
O programa “Aprimorando o Sistema de Dados Rodoviários para Prevenção de Sinistros no Brasil” é uma parceria entre o DNIT, a OPAS, a PRF, a Senatran e o Programa de Pós-Graduação em Transporte da UnB. Foto: Divulgação DNIT

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) participou do lançamento do projeto para aperfeiçoar os sistemas de dados rodoviários e prevenir lesões e mortes no trânsito no Brasil. Intitulada “Aprimorando o Sistema de Dados Rodoviários para Prevenção de Sinistros no Brasil”, a iniciativa é uma parceria entre o DNIT, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e o Programa de Pós-Graduação em Transporte da Universidade de Brasília (UnB).

O projeto conta com financiamento do Fundo das Nações Unidas para a Segurança Viária (UNFSR, na sigla em inglês).

“O projeto, além de fortalecer a integração entre instituições que atuam na segurança rodoviária do Brasil, permitirá qualificar a informação para subsidiar intervenções eficazes e em tempo oportuno, com ações baseadas em evidências”, afirmou Victor Pavarino, oficial em segurança viária e lesões não intencionais do escritório da OPAS e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil.

Daniel Mariz Tavares, diretor substituto do Departamento de Segurança no Trânsito da Senatran, destacou a importância das ações integradas. “Não basta coletar o dado. Precisamos entender por que os sinistros ocorrem, onde ocorrem, fazer o diagnóstico correto e propor os tratamentos corretos. Além disso, monitorar se essas soluções estão tendo os efeitos necessários”, enumerou.

Na mesma linha, o coordenador-geral de Operações Rodoviárias do DNIT, Leonardo Silva Rodrigues, ressaltou a necessidade da coleta de informações e trabalho conjunto para reduzir a morbimortalidade no trânsito. “Quanto mais enriquecida for a base de dados, mais assertivos nós seremos nas contramedidas e resultados mais satisfatórios nós vamos alcançar”, avaliou. 

Conforme Jefferson Almeida, coordenador-geral de Segurança Viária da PRF, a iniciativa busca a visão zero. Este é o conceito que reconhece a segurança no trânsito como resultado da inter-relação de diversos componentes e variáveis. Como, por exemplo, leis, regulamentos, usos do solo, infraestrutura, veículos e usuários da via. “Precisamos fazer a fiscalização, mas também apontar o problema, as sugestões de melhoria, para melhorar as rodovias e reduzir a sinistralidade”, pontuou.

Em mensagem gravada em vídeo, Veronique Rondeau, oficial de programa do UNFSR, avaliou que a abordagem baseada em dados, somada à dedicação das instituições parceiras, reduzirá significativamente os acidentes nas rodovias federais brasileiras.

“Este projeto é apenas o começo. Que ele abra caminho para um futuro no qual as rodovias brasileiras não sejam apenas uma rede de transporte vital, mas também um espaço seguro para todos os usuários das vias”.

O chefe de gabinete da Reitoria da UnB, Paulo Cesar Marques, disse que é “uma satisfação muito grande integrar essa equipe”. Ele cita que o projeto é um exemplo de como, além da produção e estruturação do conhecimento, a universidade pode contribuir com a solução de problemas do país e da humanidade.

De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde do Brasil, o país registrou 33.894 óbitos em 2022. Além das vidas perdidas, as lesões no trânsito levam a ferimentos graves e sequelas. Assim, causando sofrimento, provocando desabilidades, onerando os serviços de saúde e gerando perda de produtividade. 

Com informações da Organização Pan-Americana da Saúde

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