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Anfavea solicita ao governo incentivos para o uso do etanol

Na última coletiva da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, o presidente da instituição, Márcio de Lima Leite, indagou sobre a justificativa do governo em aumentar de 22% para 30% a mistura de etanol na gasolina. Para ele, se o objetivo é aumentar o uso do etanol, o mais adequado e simples, seria que o governo incentivasse o uso do etanol.

O combustível, além de ainda ser subutilizado no Brasil, é uma das alternativas de redução das emissões de carbono. O seu uso prevê aumentar um pouco o consumo dos carros.

“Por que não aumentar o etanol na bomba? Por que complicar, aumentando o nível de etanol na gasolina, se é mais fácil simplificar, incentivando o abastecimento com etanol ou até mesmo voltando ao tempo do carro a álcool?”, questionou.

Na ocasião, o presidente da Anfavea também foi de encontro às propostas que tentam impor um modelo de descarbonização ao Brasil sem ir na causa base do problema. “Precisamos enfrentar o problema com menos powerpoint e mais realidade”, criticou.

Divisão de ideias

No próximo mês de junho em Brasília, a Anfavea realizará o Summit Anfavea de Mobilidade Elétrica. O encontro será exclusivo para a imprensa, para o governo, lideranças estaduais e municipais, para a academia e para o setor privado.

O evento vem no momento em que, segundo Leite, a associação se encontra dividida. Tendo a Stellantis e Volkswagen defendendo o carro híbrido a etanol e a GM defendendo o carro 100% elétrico.

Diante deste cenário, ele reforça que fazer projeções não é o suficiente. Ou seja, é preciso manter a Anfavea unida no que tange à uma política energética para a mobilidade brasileira.

“Precisamos ter um foco absoluto. Qual é a política em relação à infraestrutura? Não temos? Então temos que criar. Mais do que projetar cenários, as associações interessadas em qualquer solução de descarbonização devem colaborar com, estudos, iniciativas e parcerias”, analisa e finaliza.

No evento haverá exposição de 50 veículos eletrificados, desde automóveis de passeio como comerciais leves, caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e componentes. Além disso, painéis de debates para que os participantes considerem as alternativas que o Brasil tem para reduzir as emissões de CO2 no âmbito da mobilidade.

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