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Vila Velha Vôlei, de PG, vai englobar times femininos

Foto: Divulgação

A Associação de Voleibol Vila Velha (AVV), que atua em Ponta Grossa com categorias de base da modalidade, passou a temporada passada com atividades praticamente suspensas em virtude da pandemia da covid-19. Mas a paralisação não impediu o professor Dalmo Souza, que encabeça o projeto, de executar planejamentos para 2021 – ano em que a equipe pode se consolidar como referência no esporte. O fortalecimento virá com a inserção de equipes femininas de base e com intenções de abranger o vôlei de praia. Até então só havia times masculinos de quadra disputando competições pela associação.

“Aguardamos a definição dos calendários da Federação Paranaense e da Liga de Voleibol do Paraná para definirmos os torneios que participaremos em 2021. A maior novidade será a participação do feminino na AVV e a vinda de novos treinadores para somarem à nossa comissão técnica”, explica Dalmo. Assim como os garotos, as meninas que vão integrar a base virão de instituições de ensino da cidade.

Para auxiliar nos pagamentos e na preparação, a coordenação do projeto fechou recentemente a manutenção de patrocinadores como a Águia Sistemas e a Espaço Smart. “Já iniciamos também as conversas com a nova gestão da Secretaria de Esportes para mantermos a parceria”, acrescenta o professor. Além de inserir quatro categorias do feminino, assim como acontece no masculino, a Associação tem interesse no vôlei de praia e em iniciativas sociais.

“Desejamos uma escolinha de trabalho social sem compromisso de que estejam nas equipes principais. A partir daí tentaremos revelar talentos para os nossos times”, planeja Dalmo.

Mas para concretizar os objetivos a Associação Vila Velha vai ampliar o número de profissionais envolvidos e, por consequência, vai precisar de mais recursos para sanar despesar de viagens, taxas da Federação e da Liga, além de material esportivo. Essa arrecadação é dividida em duas frentes: patrocinadores e o programa Nota Paraná.

Segundo Dalmo, ainda não há um orçamento definido para 2021. “Vai depender do calendário da Federação Paranaense para termos uma ideia de custo, principalmente com transporte, pois depende das sedes das competições”, justifica. Apesar da pandemia, existe uma sinalização positiva para que o calendário siga com normalidade na nova temporada.

Ano de aprendizado

A pandemia deixou o voleibol sem competições em 2020. Muito diferente do habitual para os atletas da associação. Contudo, o projeto não deixou de evoluir fora das quadras. “Todos os nossos técnicos aproveitaram para se reciclar fazendo os cursos da Confederação Brasileira e da Universidade do Esporte”, frisa o professor Dalmo.

Além disso, as comissões técnicas promoveram atividades online para os atletas, além de palestras virtuais com especialistas. Um dos temas abordados durante a temporada foi a nutrição desportiva.

Já na metade final do ano, quando as medidas restritivas acabaram flexibilizadas, os elenco retomaram os treinos presenciais. Escalas de atletas foram formadas para evitar aglomerações e o contágio pelo coronavírus.

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