Iniciativa do servidor municipal Edson Maciel, o Programa Poliniza PG, da Prefeitura de Ponta Grossa, deve ser ampliado neste ano. O projeto, que busca incentivar a preservação de abelhas nativas, começou em 2022 com a implantação dos chamados “jardins de mel” em escolas e instituições assistenciais. Ao todo, já são 20 locais com colmeias instaladas no Município.
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“Agora o Poliniza PG é lei municipal, com verba específica para a realização, e a meta é ampliar nos próximos meses”, conta o pesquisador, servidor público lotado na Secretaria Municipal de Agricultura. Apesar de ser formado em gestão pública, Maciel ‘ataca’ de biólogo na criação e na capacitação de outras pessoas para cuidar das abelhas.
Há pelo menos cinco anos, Maciel se dedica a estudar as abelhas nativas, sem ferrão, e estimular a preservação desses insetos. Segundo ele, as abelhas têm grande importância na polinização e na agricultura. Em sua casa e em uma chácara, ele tem mais de 120 caixas de abelhas melíponas. Entre as espécies que cria estão a Mandaçaia, a Jataí, a Mirim, a Canudo, a Borá e a Mandaguari.
Além de o cuidado das abelhas nas escolas e instituições sociais servir para educar a população em relação aos princípios da ecologia, cada colônia de Mandaçaia produz cerca de três quilos de mel por ano. Na zona rural, a produção pode ser ainda maior devido à disponibilidade de pólen.
“Estamos montando o projeto, que já tem verba inclusive, para começar as aulas sobre confecção de isca para a captura das abelhas no meio ambiente. O foco está em determinados grupos, especialmente pequenos produtores, que poderão instalar as próprias colônias”, explica. As oficinas devem acontecer ainda no primeiro semestre. Ele estima que pelo menos mais 300 caixas para criação das abelhas sejam distribuídas entre instituições parceiras e produtores rurais.
