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Vídeo: mãe é presa após filha ser resgatada doente e desnutrida em PG

Mulher foi encontrada em severo estado de desnutrição. Foto: reprodução/Polícia Civil.

Uma mulher de aproximadamente 50 anos está presa por cárcere privado em Ponta Grossa. A vítima da situação é a filha da mulher presa, de aproximadamente 30 anos, que foi resgatada pelas autoridades em severo estado de desnutrição e maus-tratos. A delegada Claudia Kruger divulgou o caso na manhã da segunda-feira (10).

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No dia 2 de junho, na região da Vila Nova, uma moça de 30 anos com deficiência foi vista vagando nua pela rua. O caso gerou denuncias por parte de moradores. Na ocasião, as autoridades foram acionadas e constataram que a mulher, na realidade, havia escapado de uma residência próxima. Na casa, os policiais notaram que a vítima vivia em estado de completo abandono. 

Segundo a delegada, era um ambiente insalubre e a vítima apresentava visível estado severo de desnutrição. A  jovem, já no interior da casa, chegou a pegar fezes que estavam no chão para comer, isso, diante das pessoas realizaram a abordagem, diz Kruger.

Investigação apurou maus-tratos

A vítima foi imediatamente encaminhada pelo Samu para atendimento médico e permanece internada. O boletim de ocorrência sobre esses fatos foi encaminhado para Delegacia da Mulher. A investigação levantou que a mãe dessa jovem, uma mulher de 50 anos, por vezes manteria a filha amarrada e sem nenhuma alimentação.

Uma denuncia anônima informou que a moça ficaria acorrentada e que era agredida fisicamente. A mãe construiu um muro alto na frente da residência, provavelmente para que ninguém visse o ocorria no local, afirma a autoridade.  O estado crítico de saúde apresentado pela jovem, visivelmente subnutrida, chocou até  policiais mais  experientes da delegacia, complementa a delegada.

“Se a vítima não tivesse sido socorrida, não resistiria por muito tempo”, diz Kruger. A Delegacia da Mulher representou pela prisão preventiva da mãe, o que foi deferido pela Justiça. A investigada já está presa, permanecendo a disposição da Justiça. Ela deve responder por cárcere privado, agravado pelo fato da vítima ser  familiar, pelo tempo do crime e, ainda, pelo sofrimento físico causado à vítima em razão dos maus-tratos.

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