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Vídeo: com apoio da polícia, juíza inspeciona área de ocupação em PG

Juíza Jurema Gomes esteve pessoalmente em imóvel que foi alvo de ocupação na última semana

Foto de comitiva fazendo inspeção no Parque dos Sabiás, em área que foi alvo de tentativa de ocupação pela FNL

Polícia deu apoio na visita judicial desta sexta-feira (Divulgação)

Uma comitiva visitou, na tarde desta sexta-feira (11), a área de ocupação em PG, no Parque dos Sabiás, em Ponta Grossa, alvo de ocupação da Frente Nacional de Luta pelo Campo e Cidade (FNL). A inspeção judicial foi feita pela juíza Jurema Gomes, da 1ª Vara de Fazenda Pública, e contou com forte aparato policial, o que incluiu cavalaria, Grupo de Operações Especiais (GOE) e Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam), ainda com apoio da Guarda Municipal. A área analisada fica no Bairro Cará-Cará, em Ponta Grossa, onde houve o princípio de ocupação, dia 4.

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Juíza Jurema Gomes fala a respeito da inspeção técnica

De acordo com a juíza que, momentos antes, esteve também na ocupação do Parque das Andorinhas, o objetivo é conhecer pessoalmente as áreas descritas nos processos que podem culminar em reintegração de posse ou em medidas assistenciais direcionadas ao atendimento das famílias envolvidas.

De perto, acompanharam a inspeção judicial líderes da FNL em Ponta Grossa, a exemplo do advogado Leandro Dias. Quem também esteve no local foi uma equipe da Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar).

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Leandro Dias, da FNL, fala sobre ação policial de desocupação e questiona propriedade dos imóveis

Área de ocupação em PG

O diretor técnico da Prolar, João Horst, conversou com a equipe do Diário dos Campos e portal dcmais. Segundo ele, a ocupação iniciada no último dia 4, e que foi desmobilizada plea Polícia Militar na madrugada do dia seguinte, não ocorreu em área da Prolar. O órgão estaria agora apenas prestando apoio, embora não tenha relação direta com os fatos.

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À esquerda, área particular; à direita, área da Cohapar. FNL questiona informações da Prolar

“A ocupação iniciou, primeiro, em uma área que foi vendida pela Prolar à iniciativa privada. Depois, seguiu para terreno vizinho, que foi doado pela Prolar à Cohapar, para a execução do programa habitacional Viver Mais Paraná”, disse.

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Equipe policial deu apoio à comitiva com uso de motos e cavalos

Para Leandro Dias, a venda e doação dos imóveis pela Prolar ainda não estão totalmente clara. “A prefeitura menciona esses imóveis no interdito proibitório, pelo qual busca impedir novas ocupações. Mas não tem nada claro. Legalmente, seria preciso fazer a desafetação da área, depois passar pela Câmara Municipal e seguir para análise da ALEP. Não tivemos acesso a nenhum desses trâmites”, diz Leandro, que também questiona o método pelo qual ocorreu a retirada dos manifestantes pela Polícia Militar.

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