O vereador Walter José de Souza, Valtão, do PRTB, e os empresários João Barbiero, Antonio Carlos Domingues de Sá, Alberto Abujamra Neto e Celso Ricardo Madrid Finck continuam em prisão domiciliar e sendo monitorados por tornozeleiras eletrônicas.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público, as prisões são avaliadas a cada 90 dias, e neste momento, não há prazo para a revogação das prisões domiciliares. O vereador Valtão e o empresário João Barbiero estão em regime domiciliar em Ponta Grossa e os outros três empresários em Curitiba.
Segundo as decisões judiciais, os cinco devem seguir as seguintes recomendações: sempre que necessário, permitir o acesso de uma autoridade policial na residência; não ter contato com pessoas que não sejam da família; desligar linhas telefônicas fixas em casa e computadores e eles também não pode sair da residência sem autorização prévia.
Investigação
A Justiça acatou a denúncia por corrupção feita pelo Ministério Público do Paraná após investigações da Operação Saturno. E o vereador de Ponta Grossa e os quatro empresários se tornaram réus.
No caso dos empresários, os quatro foram denunciados por corrupção ativa e o vereador Valtão por corrupção passiva. A Operação Saturno, deflagrada no dia 15 de dezembro em Ponta Grossa e capital paranaense, investiga possíveis crimes relacionados ao Estar Digital, que era administrado pela a empresa Cidatec Tecnologia e Sistemas Ltda. Segundo o MP, são investigadas suspeitas de prática de corrupção ativa e passiva, fraude a licitação e tráfico de influência supostamente praticados por empresários, servidores públicos e vereadores de Ponta Grossa.
por Melissa Eichelbaun