O novo acordo extrajudicial entre o Governo do Paraná e a CCR Rodonorte – atual RDN Participações Ltda. – vai duplicar trecho da PR-151, entre Ponta Grossa e Palmeira, na Região dos Campos Gerais. O acordo que supera R$ 1 bilhão vai resultado em investimentos adicionais de R$ 321 milhões em rodovias da malha estadual. O Governo escolheu prioritariamente trechos em que há possibilidade de redução de acidentes.
Em Ponta Grossa haverá a duplicação de 6,8 quilômetros da PR-151. O trecho vai do Viaduto Vendrami, na entrada da cidade, até o Trevo do Guaragi, que faz o entroncamento com a PR-438. Veja abaixo!
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“Essa é uma obra de extrema importância para a cidade, pois irá contribuir para a melhoria da mobilidade e para a ampliação da segurança de todos que utilizam a rodovia. A duplicação sempre foi uma preocupação nossa e buscamos sensibilizar as autoridades para que esse investimento fosse viabilizado. Finalmente, graças ao empenho do governador Ratinho Junior e dos nossos representantes, conquistamos essa melhoria, que, com certeza, será um grande marco para o desenvolvimento da nossa cidade”, comenta a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt.
Para o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, José Carlos Loureiro Neto, a duplicação de parte da PR-151 dará mais comodidade para a utilização do Aeroporto Sant’Ana.
“Ponta Grossa ganha em desenvolvimento, aumentando a possibilidade de novos investimentos, por disponibilizar mais uma via de acesso de qualidade para o transporte de carga e de passageiros. Um dos quesitos importantes para a instalação de uma grande indústria na cidade é a infraestrutura e logística, agregada à oferta de mão de obra e qualidade de vida”, avalia Loureiro.
Outras melhorias
O acordo extrajudicial também prevê a implantação de terceiras faixas em segmentos críticos do eixo Y da região central, que é a ligação entre Mauá da Serra e Guarapuava, e entre Campo Mourão e Guarapuava, ambas passando por Pitanga. A extensão total de terceiras faixas será definida após estudos e elaboração de projeto específico, conforme o Governo do Estado.
“Assim como fizemos em outros acordos com as concessionárias, estamos priorizando obras que resolvem gargalos de trânsito, responsáveis por acidentes e mortes ao longo dos anos. Já temos projetos e estudos que serão aproveitados pela concessionária para iniciar as atividades o mais breve possível, após aprovação do DER, que também fiscaliza o andamento de todas as obras”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Fernando Furiatti. O prazo de execução das obras é de 36 meses (três anos) a partir da homologação.
O acordo não contemplou rodovias que eram administradas pela concessionária, uma vez que as mesmas serão atendidas com obras no novo programa de concessões rodoviárias do governo federal, atualmente em elaboração.