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Veja o que já se sabe após prisão de bacharela em Direito

Camila é apontada como autora da agressão que vitimou a mãe, Doraci Kanayama

Foto: Reprodução

O delegado Fernando Maurício Jasinski, da 13ª Subdivisão Policial, em Ponta Grossa, confirmou que aconteceu nesta sexta-feira (10) a prisão preventiva da jovem bacharela em Direito, Camila Mayumi Kanayama, 26 anos. Ela é apontada como autora da agressão que resultou na morte de sua mãe, Doraci do Rocio Kanayama, 58 anos, na noite de quinta-feira (9). Entenda o que já se sabe sobre o caso:

O homicídio de Doraci

Na noite de quinta-feira (9), por volta das 22h30 de quinta-feira (9), Doraci teria telefonado para seu filho Willian, 33 anos. Ele fazia uma caminhada quando atendeu à ligação, e ouviu um pedido de socorro de sua mãe. Rapidamente, foi até a casa, localizada na região do Bairro Estrela. Ao entrar, encontrou marcas de sangue, e descobriu que a mãe estava trancada no quarto. Arrombou a porta, e encontrou a mãe caída e já bastante ferida. Perto dela estava a irmã de Willian, Camila. Nas mãos de Camila estava uma faca.

Vias de fato

Segundo o delegado Fernando Maurício Jasinski, em depoimento prestado em cartório Willian relatou que a irmã teria tentado justificar o crime. Ele, por sua vez, tentou conter a jovem. Entraram em vias de fato, e ela conseguir fugir pulando o muro, enquanto Willian tentava socorrer a mãe. O Siate foi acionado, mas o óbito foi constatado no local. Doraci não resistiu aos ferimentos. Segundo Jasinski, a vítima havia sido golpeada diversas vezes com a faca.

De PG para Curitiba

A partir daí, a Polícia Civil ainda busca organizar as peças do quebra-cabeças, para entender o que fez a jovem, logo após ser flagrada pelo irmão na cena do crime. Há relatos de que ela teria pedido um serviço de transporte por aplicativo e que, dessa forma, se deslocou até Curitiba. Nessa sexta-feira (11), Camila deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento da capital, onde solicitou atendimento médico. À equipe de urgência, relatou ter sido agredida em um hotel, em uma narrativa que gerou suspeição e levou ao contato com órgão administrativos. O relato da chegada da paciente chegou até a Polícia e à Guarda Municipal, que encaminhou a jovem até a central de flagrantes de Curitiba.

Dólares e chaves de veículos

À reportagem do portal Banda B, parceiro de conteúdo do DCmais, o subcomandante do Batalhão de Polícia de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRONE) relatou o que a jovem carregava no momento da prisão: cerca de R$ 550 em espécie, seis moedas em dólar, duas chaves de veículos, um aparelho celular, um tablet e um carregador de celular.

Prisão preventiva

Camila recebeu atendimento médico, pois apresentou lesões que, provavelmente, adquiriu quando entrou em vias de fato com o irmão. Mas foi autuada em flagrante pela autoridade policial na capital, já que a Polícia Civil de Ponta Grossa instaurou inquérito e representou pela prisão preventiva da jovem logo após o depoimento de Willian. Tão logo seja possível, Camila será interrogada, e deve permanecer em Curitiba até a audiência de custódia. Pode ser transferida para Ponta Grossa, mas essa decisão ficará a cargo da Polícia Penal e do Poder Judiciário.

O que ainda não se sabe:

Foi um Surto?

No depoimento, Willian também disse que sua irmã faz tratamento psiquiátrico, e que não eram raros episódios de violência praticados por ela contra a mãe. A Polícia Civil agora irá apurar se o ataque pode ter sido resultado de uma discussão ou surto psicótico já que, em princípio, não parece ter sido um crime premeditado.

Por que a fuga?

Logo após ser flagrada pelo irmão junto da mãe, Camila fugiu e só foi localizada em Curitiba no dia seguinte em uma UPA, onde teria dado um nome falso. Estaria ela tentando evitar a prisão em flagrante, ou ainda sob efeito de um surto?

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