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VCG pede audiência de conciliação com a Prefeitura de Ponta Grossa

(Foto: Arquivo DC)

A Viação Campos Gerais (VCG) – responsável pelo transporte coletivo de Ponta Grossa – protocolou uma petição pedindo audiência de conciliação com a Prefeitura da cidade. O objetivo é que exista um acordo entre as partes para que a crise no transporte tenha um fim e os funcionários recebam os valores devidos, totalizando cerca de R$ 2,2 milhões.

A empresa alega que a Prefeitura tem ciência da responsabilidade sobre os dias parados em função do decreto de lockdown, motivado pelo agravamento da pandemia em março. Por isso, a VCG quer propor acordo em que a administração pública esteja relacionada. A petição foi feita a processo que corre na Vara do Trabalho.

A Prefeitura de Ponta Grossa, após contato da reportagem do dcmais, informa que não há novo posicionamento por hora e que “aguarda agendamento desta audiência e que prestará todos os esclarecimentos solicitados”.

No início da semana, a Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) disse que acompanha diariamente a situação e que está avaliando ajustes pontuais para reduzir a pressão sobre o sistema. “No entanto, a suspensão do movimento grevista é imprescindível para que se alcance regularidade, efetividade e maior segurança para todos os usuários”, acrescentou.

O movimento grevista, liderado pelo Sintropas – sindicato que representa os trabalhadores do transporte coletivo, completou 30 dias nesta quarta-feira (5). Desde então, por determinação da Justiça, a frota que circula no município é de 50%. Nesta sexta-feira (7) completa dois meses sem o pagamento de salário aos trabalhadores.

Bloqueio

Há uma semana, o poder judiciário bloqueou as contas da Viação Campos Gerais em até R$ 2,2 milhões. No entanto, foi encontrado somente R$ 400 mil, o que quita no máximo 15% da folha devida.

Diante das circunstâncias, o Sintropas informou que pediu à Justiça urgência na liberação do valor para que os funcionários tenham ao menos parte do pagamento. Para isso, a VCG deveria anexar os holerites. Contudo, ainda não há despacho para este mérito e não houve qualquer resolução na tarde desta quarta-feira (5).

Enquanto VCG e Prefeitura não entram em acordo, os trabalhadores seguem sem perspectiva do pagamento e a população permanece acusando aglomerações no transporte coletivo nos horários de pico. Existe preocupação que o contágio pelo coronavírus aumente com a lotação dos ônibus. Porém, a empresa tem relatado perda constante de passageiros. Conforme a Viação, antes da pandemia o número chegava perto de 80 mil usuários por dia. Na semana passada, a VCG afirmou à reportagem ter atingido somente 17 mil.

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