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VCG ajuíza ação contra a Prefeitura Ponta Grossa

Foto: (Arquivo DC)

A Viação Campos Gerais ajuizou, na manhã de sexta-feira (9), uma ação judicial contra a Prefeitura de Ponta Grossa e a Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT) com o objetivo de exigir respostas aos diversos requerimentos oficializados ao Município desde o início da pandemia, quanto de solicitar providências que permitam que seja normalizado o serviço de transporte coletivo.

“Afinal, desde o início da pandemia, o Município vem se esquivando de suas responsabilidades, não apresentando nenhuma resposta às solicitações protocoladas formalmente, ou qualquer estudo para efetiva solução da enorme defasagem entre o serviço exigido da concessionária e a brutal redução da receita do sistema com a queda evidente e acentuada do número de passageiros”, informou a nota encaminhada pela empresa.

A VCG destacou ainda que o ‘caos’ hoje vivido no sistema de transporte coletivo de Ponta Grossa se tornou inevitável em decorrência da falta de qualquer estudo pela Prefeitura, levando em consideração as informações repassadas pela concessionária, mês a mês, desde o início da pandemia sobre ajustes mais acentuados, oferta de serviço ou reequilíbrios financeiros.

“Sentimos profundamente pela gravidade da situação vivida por vocês em suas vidas pessoais pela falta do pagamento dos salários para o cumprimento dos seus compromissos. Mas, infelizmente, a VCG nos últimos 12 meses realizou sozinha todo tipo de engenharia financeira para suportar os cerca de R$ 50 milhões em prejuízos no período pandêmico, atingindo agora o limite máximo e insustentável”, destacou a nota.

A VCG ressalta que, com o retorno da frota mínima, fará esforços no sentido de executar as parcelas dos salários que estão em aberto o mais rápido possível, “conforme forem sendo aferidas receitas pela operação”.

De acordo com a concessionária, é muito grave o fato de o Município não trazer nenhuma forma de solução ao problema, “omitindo-se e deixando o Sistema de Transporte Coletivo absolutamente desequilibrado e, por consequência, trazendo prejuízos pessoais aos fornecedores e a população de forma geral que continua sem qualquer acesso ao direito fundamental de mobilidade urbana, previsto em nossa Constituição Federal”.

Por fim, a concessionária aponta que cabe ao poder concedente a responsabilidade pela gestão só sistema, “cabendo à VCG apenas a operação conforme parâmetros estabelecidos pelo contratante dos serviços. Esperamos que a Justiça possa vir a determinar que o Município cumpra com seu papel de estudar a situação e apresentar alternativas que possam fazer o Sistema de Transporte Coletivo voltar a operar imediatamente”, finaliza a nota.

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