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UPA reduz espera no atendimento para em média uma hora, diz empresa

Foto: Arquivo DC

Um mês após a ampliação do número de médicos na escala do Pronto Atendimento adulto da UPA Santa Paula, os resultados são considerados positivos. Isso porque, com a apuração dos indicadores do mês de fevereiro, foi evidenciada redução de 16 minutos no tempo médio geral de espera dos mais de 7 mil pacientes atendidos.

A comparação foi realizada pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), responsável pela gestão da UPA. O relatório se baseia no dois últimos meses, o que representa redução de 21% no tempo de espera. É possível calcular, diante dos dados apresentados, que o tempo médio de espera na UPA Santa Paula estava em 76 minutos (1h16), caindo para 60 minutos (1h).

Sendo a UPA uma unidade destinada a casos de urgência e emergência, o tempo de espera para atendimento é sempre motivo de questionamento por parte dos pacientes, uma vez que a prioridade é dada sempre aos casos mais graves – e não por ordem de chegada. Dessa forma, pacientes classificados com casos não urgentes (identificados pela cor azul na classificação de risco) e pouco urgentes (cor verde) costumavam aguardar mais tempo, o que costumeiramente gerava reclamações.

Com o novo dimensionamento da equipe médica, a redução do tempo de espera foi um ganho aos pacientes. Para efeito de comparação, a gestão da UPA Santa Paula informou que pacientes classificados com a cor azul aguardavam em média 1 hora e 44 minutos para serem atendidos, porém, em fevereiro, esse tempo médio caiu para 1 hora e 26 minutos.

Já os pacientes identificados com a cor verde aguardavam em média 1 hora e 22 minutos para passarem pela consulta médica e, no mês de fevereiro, esse número caiu para 1 hora e 6 minutos.

Para a diretora técnica da UPA Santa Paula, Kelly Maria Silveira, essa redução é motivo de satisfação para a equipe. “Essa necessidade de mais um médico no PA adulto foi observada por nós há algum tempo, mas felizmente agora pôde ser colocada em prática. Além do menor tempo de espera pelo atendimento, que é a primeira percepção do paciente, isso traz vários outros benefícios à UPA. Um atendimento mais rápido torna o processo mais dinâmico, permite uma otimização do espaço físico e das atividades dos profissionais e, claro, torna o atendimento mais seguro”, diz a médica.

As UPAs são unidades destinadas a casos que requerem atendimento imediato, como, por exemplo, sintomas de infarto ou AVC, febre alta, síndrome respiratória, queimaduras, fraturas e infecções.

Foco em Qualidade e Segurança do Paciente

A mudança na escala médica foi apenas uma das ações que estão sendo implantadas na UPA a fim de garantir qualidade no atendimento e segurança no cuidado assistencial. Desde que voltou a ser gerenciada pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em setembro de 2022, a UPA está mudando, por meio da implantação de protocolos e investimento em treinamentos à equipe.

A coordenadora do Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente, Mariane Zadra, afirma que as ações são essenciais para melhorias centradas no paciente e a busca por ajustes nos processos torna-se o carro chefe para avançar na qualidade do atendimento.

“O INDSH promove a gestão médico-hospitalar de excelência, com equipes multidisciplinares comprometidas com a qualidade. Assim, temos notado o avanço em todas as áreas da Unidade, buscando identificar, planejar, implantar e avaliar indicadores estratégicos, auditorias internas e ações de melhoria constantes em fluxos e processos. Esse é o carro chefe para um atendimento seguro e de excelência”, comenta a gestora.

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